“Costumo dizer que eu e o Miguel Albuquerque falamos por sinais de fumo”
Montenegro e Albuquerque desvalorizam alegado desconforto de dirigentes locais
“É fundamental termos um governo de maioria na Madeira para podermos governar. Se não tiver essa maioria não tenho condições para formar governo, nem para governar”, voltou a dizer ontem o líder do PSD/Madeira e cabeça-de-lista às Regionais do próximo domingo, numa acção de campanha em que se fez ladear pelo parceiro de coligação, Rui Barreto, pelo líder nacional social-democrata, Luís Montenegro, e pelo autarca do Funchal, Pedro Calado, entre outras caras bem conhecidas da máquina do PSD.
Albuquerque foi questionado se o PSD ao nível nacional está colocado ao PSD-Madeira ou vice-versa. “Somos um partido autonómico, mas eu estou solidário com o Luís Montenegro e ele está solidário connosco”, disse, desvalorizando o desconforto alegadamente manifestado por alguns dirigentes locais. “Dirigentes não, porque quem manda no partido sou eu”.
O líder nacional do PSD Luís Montenegro disse, por sua vez, que ia aproveitar a campanha regional para se inspirar e dar uma palavra de reconhecimento pelo trabalho do partido na Madeira. “O futuro da Madeira constrói-se a partir do nível de participação que os eleitores emprestarem a este acto eleitoral no próximo domingo”.
Sobre esta vinda à Madeira, na recta final da campanha, disse apenas que “faz sentido”. “Eu costumo dizer que eu e o Miguel Albuquerque falamos por sinais de fumo”. Referiu ainda que conta com o apoio de todos os madeirenses para mudar o rumo de Portugal.