Campanha da CDU dedicada à defesa dos mais pobres e excluídos
Nesta campanha eleitoral, a CDU manteve-se fiel às causas de sempre e que a distinguem dos restantes partidos, por privilegiar a denúncia das desigualdades e injustiças sociais e defender os mais pobres excluídos da sociedade.
Deste modo, a lista encabeçada por Edgar Silva voltou a calcorrear os becos e caminhos das zonas altas do Funchal, Santa Cruz, Câmara de Lobos e de outros concelhos e expôs as dificuldades que vivem as populações que ficaram à margem do desenvolvimento económico da Madeira. Denunciou os “lucros colossais” obtidos pelos grandes grupos económicos ao mesmo tempo que mais de 31% da população nesta Região está em risco de pobreza, com os salários de trabalhadores a não acompanharem o agravamento do custo de vida e o direito à habitação a ser cada vez mais uma miragem. A esse ”povo das ultraperiferias” “faltam os esgotos, acessos, investimento público e sobram muitas desigualdades”, exclamou o líder comunista madeirense, numa acção no alto do sítio do Curral Velho, em Santo António. Foi igualmente denunciada a carência de serviços públicos de qualidade nas áreas da educação e saúde.
A CDU definiu como objectivo político a eleição de um grupo parlamentar. No entanto, as últimas sondagens indiciam que a própria manutenção do actual deputado está em risco. No próximo domingo os eleitores madeirenses dirão nas urnas se “a única voz que garante a apresentação das justas reivindicações do povo” vai continuar a fazer-se ouvir no parlamento regional nos próximos quatro anos.
O MOMENTO DA CAMPANHA
O grande momento de mobilização foi um jantar/comício realizado a 15 de Setembro na Ribeira Brava, no qual participaram centenas de militantes e simpatizantes e que contou com a presença e intervenção do secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo.
A IMAGEM
A FRASE
Quem explora os trabalhadores e o povo, os senhores dos grandes grupos económicos, os Sousas, os Pestanas, os Farinhas e Agrela, os Trindades, esses vão votar PSD/CDS, e PS, e em outros partidos que pretendem manter os interesses instalados. A questão que está colocada é em quem é que vão votar os trabalhadores e a generalidade do povo que, cada dia que passa, experimentam mais dificuldades na sua vida. Ricardo Lume