O partido ADN congratula-se por "ter conseguido provar durante esta campanha eleitoral que uma oposição séria e objectiva faz toda a diferença para desatar os nós da prepotência e incompetência do Governo Regional”, declarou Miguel Pita, candidato do partido ADN às Eleições Regionais da Madeira, no último dia de campanha.

O cabeça-de-lista do ADN destacou, entre as suas 'conquistas', o facto de "os enfermeiros terem garantido o pagamento dos retroactivos relativos às compensações devido à pandemia de covid-19, que será feito em quatro tranches, a partir deste mês".

“Relembro que o partido ADN reuniu no passado dia 12 de Setembro com o SERAM - Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira, onde denunciou a falta do pagamento das compensações devido à pandemia de covid-19, e passados três dias, no dia 15 de Setembro, o Governo Regional, finalmente, desbloqueou uma situação tremendamente injusta para aqueles profissionais”, argumenta Miguel Pita. 

“Não podemos ser ingénuos ao ponto de pensar que um pagamento prometido em 2021 irá começar a ser pago a partir deste mês e que o facto disso ter sido acordado três dias depois do partido ADN ter denunciado publicamente a situação numa reunião com o SERAM, não tem uma coisa a ver com a outra", reforçou o candidato do partido ADN às eleições regionais da Madeira, apelando ao voto.

Miguel Pita diz-se ainda "convicto" de que o seu partido irá eleger no dia 24 de Setembro, "porque nas ruas as pessoas têm mostrado que gostam e apoiam a candidatura do ADN, bem como as propostas inovadoras que apresentámos durante a campanha eleitoral, sendo que o mesmo se passa on-line, onde somos o partido com o maior número de interações nas notícias publicadas nos sites dos jornais da Região". A título de exemplo, aponta "a notícia em que defendemos que o Lobo Marinho passe a sair do porto do Caniçal já tem 697 interações (likes) num dos sites de jornais, em apenas um dia".

"A vitória do ADN, será a vitória do povo”, conclui Miguel Pita

O cabeça de lista do Alternativa Democrática Nacional (ADN) às legislativas da Madeira, ex-militante do Chega, foi rosto de várias manifestações contra o excesso das medidas restritivas aquando da pandemia de covid-19 aplicadas na Madeira.

Em 2021, Miguel Pita, gerente hoteleiro, foi candidato do Chega a uma junta de freguesia e, dois anos mais tarde, concorreu pelo partido às legislativas nacionais.

Foi convidado para ser cabeça de lista do ADN em Fevereiro, mas levou até Julho para aceitar, devido "à experiência traumatizante com o Chega".

Às legislativas da Madeira de domingo concorrem 13 candidaturas, que disputam os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único. PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.

Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.