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Regionais 2023 Madeira

RIR encerra campanha no Pico dos Barcelos indiferente aos resultados das sondagens

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"Estamos no Pico dos Barcelos, para o encerramento da nossa campanha, convictos de que a nossa mensagem foi passada. Agradecemos a todos os que nos ouviram, bem como a todos aqueles que nos acompanharam ao longo desta caminhada", declarou a mandatária do Partido Reagir Incluir Reciclar (R.I.R.), Liana Reis.

"Somos completamente indiferentes aos resultados das sondagens que têm sido apresentadas", assumiu ainda a mandatária, que apela, por isso, "ao voto não só juntos dos abstencionistas, mas também junto daqueles que tencionam votar nulo ou em branco".

"O voto útil é sem dúvida no Partido R.I.R. pois somos o verdadeiro partido do cidadão comum e seremos o único partido fiscalizador das falsas promessas na próxima assembleia regional", reforçou Liana Reis.

Ainda quanto a um possível acordo pós eleições, o RIR deixa "bem claro" que "será sempre uma decisão tomada entre a coordenação regional e a Direcção Política Nacional". "Não estamos disponíveis para conversações com aqueles que se primam por atitudes de arrogância e desprezo pelos partidos mais pequenos, nem com aqueles cujo líder nacional despreza a Madeira", ressalva a mandatária.

O RIR apresentou-se pela primeira vez ao eleitorado madeirense nas regionais de 2019, também com Roberto Vieira como cabeça de lista, tendo obtido 1.749 votos (1,25%).

Roberto Vieira, que é professor do primeiro ciclo, foi durante anos o rosto do Partido da Terra (MPT) no arquipélago, chegando a exercer funções como deputado regional desta força política.

Às legislativas da Madeira de domingo concorrem 13 candidaturas, que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.

PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.

Nas anteriores regionais, em 2019, os social-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.