"Madeirenses, vamos fazer história na Madeira”, incitou Sérgio Gonçalves, antes da partida da caravana socialista, que saiu do Funchal para percorrer todos os concelhos da ilha durante a manhã desta sexta-feira, 22 de Setembro. Iniciativa semelhante vai decorrer também no Porto Santo.

“Os socialistas vão governar todos os dias para os madeirenses, ao contrário do atual governo de Miguel Albuquerque, que se demitiu de governar nos últimos oito anos. O PSD deixa como legado a pobreza dos madeirenses, não resolveu os problemas de habitação, permitiu que as listas de espera na saúde mais do que duplicassem, não baixou impostos nem garantiu mais rendimentos aos madeirenses”, disse também candidato a presidente do Governo Regional na ocasião.

O líder socialista sublinhou que “o PS é o único partido com soluções para os problemas dos Madeirenses porque tem as prioridades certas, como baixar impostos, garantir mais e melhor habitação, assegurar o acesso à saúde a todos, impondo tempos máximos de espera na saúde e resolvendo o problema nas listas de espera, dando mais rendimentos, através da reposição do subsídio de insularidade e do aumento do complemento regional para idosos."

Ainda a propósito da sondagem da Aximage para o DIÁRIO e a TSF-M, Sérgio Gonçalves, insistiu que "a verdadeira sondagem foi a que sentiu nas ruas da Região durante toda a campanha".

“Os madeirenses estão cansados deste regime esgotado e querem a mudança. Dia 24 vamos todos votar sem medo, vamos fazer História na Madeira”, rematou.

Refira-se que os resultados da sondagem apontam para a vitória da coligação Somos Madeira (PSD/CDS) com maioria absoluta, no próximo domingo, com o PS a surgir a quase a 40 pontos percentuais de distância dos vencedores.

Às legislativas da Madeira concorrem 13 candidaturas, que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único. PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.

Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.