Carta Promessas Vazias e esperanças frustradas
A candidatura do Partido Socialista (PS) às eleições para a Assembleia legislativa da Madeira, liderada por Sérgio Gonçalves (mas manejada por Paulo Cafôfo e António Costa) só pode ser alvo de críticas e preocupações legítimas por várias razões.
O PS tem um histórico limitado na política regional, o que levanta questões sobre a sua capacidade de governar efetivamente a região autónoma e de entender as necessidades das populações. Além disso, divergências ideológicas entre o PS e os partidos dominantes, como o Partido Social Democrata (PSD), dificultariam a implementação de políticas eficazes, visto que a Madeira tem uma cultura política única.
Outra preocupação com uma eventual governação socialista é o potencial para a instabilidade política como se verifica nas câmaras municipais lideradas pelo PS. Além disso a entrada de um partido nacional como o PS na política regional criaria um ambiente de divisão e incerteza, prejudicando a governabilidade e a estabilidade necessárias para o desenvolvimento da região.
Por fim, a Madeira tem tradições políticas e lideranças regionais que moldaram a região ao longo de décadas, e a candidatura do PS pode ser vista como uma interrupção desnecessária dessa continuidade.
Num contexto em que a estabilidade e o desenvolvimento a longo prazo são fundamentais, é pertinente alertar os muitos eleitores para os elevados riscos de uma governação do PS na Madeira.
Portanto, estas preocupações são relevantes ao considerar a escolha nas urnas nas eleições regionais de 24 de setembro.
Jorge Carvalho