ADN apela para a importância de doar sangue
O partido ADN realizou esta quarta-feira, 20 de Setembro, uma acção de campanha no banco de Colheita de Sangue do Hospital Dr. Nélio Mendonça, onde o cabeça-de-lista, Miguel Pita, realizou a sua 91.ª dádiva de sangue.
Com esta acção de campanha o partido pretendeu "apelar e transmitir à população e aos restantes partidos políticos sobre a importância de darmos sangue, em particular, depois de ter passado o normal período de Verão e, consequentemente, a altura em que mais pessoas estão de férias, o que sempre faz diminuir as reservas de sangue", explica nota enviada pelo ADN.
"O ADN acredita que acções humanistas como esta podem mudar a política em Portugal e até no mundo, porque se todos os partidos usassem o seu tempo de campanha para praticar acções a favor da população, pelo menos, alguém, que não os mesmos de sempre, ficaria a ganhar com os milhões de euros que se desperdiçam em tempos de eleições", refere o comunicado.
Não podemos deixar de enaltecer que um outro partido político também teve candidatos a dar sangue na passada segunda-feira, pelo que, desafiamos, pelo menos, todos os candidatos cabeça-de-lista a fazer a diferença pelo próximo, nem que seja durante a campanha eleitoral. ADN
O partido alerta ainda para a necessidade da "urgente substituição dos equipamentos frigoríficos do Banco de Sangue, porque alguns estão a atingir e outros já atingiram o limite da idade, situação que foi desvalorizada em 2022 pelo Secretário Regional da Saúde, Pedro Ramos, quando, nessa altura, foi confrontado, tal como acontece hoje em dia, para a necessidade de investir na renovação de equipamentos e lacunas".
Lamenta que a substituição dos equipamentos ainda não foi feita. "Provavelmente porque é mais importante andar a gastar dinheiro do Orçamento da Região em estudos encomendados à Sociedade Rebelo de Sousa & Advogados Associados, que é detida pelo irmão do actual Presidente da República, que como sabemos foi presidente do PSD, através de um contrato que custou 100 mil euros ao erário público e foi assinado a 22 de Maio de 2022 entre a Região Autónoma da Madeira e a referida sociedade de advogados".
Por último, o ADN denuncia a situação de "discriminação" dos pacientes que necessitam de um transplante de medula: "São obrigados a viajar para o continente, mesmo que dador e receptor da medula residam na Região Autónoma da Madeira", lê-se na nota.
"Esta situação é inadmissível e comprova a discriminação e a falta de condições ao nível da Saúde que todos os madeirenses e porto-santenses, até mais estes últimos, sentem em relação ao que todos os restantes portugueses têm direito", conclui.