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Madeira

7 milhões de euros foi quanto custou reabilitar as abóbadas na ‘cabeceira do aeroporto’

Governo Regional destaca a relevância do que diz ser “das maiores obras de reabilitação estrutural realizada em Portugal nos últimos anos”

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Cerca de 7 milhões de euros foi quanto custou a ‘reabilitação das estruturas de suporte da plataforma rodoviária da ER 101 – Santa Cruz’, popularmente conhecidas por ‘abóbadas’ da VR1 junto à cabeceira do aeroporto. A obra iniciada há dois anos está terminada. Para assinalar a recuperação da infra-estrutura agora reabilitada, o presidente do Governo Regional, acompanhado de outros membros do governo e várias figuras públicas, visitou, em jeito de ‘reinauguração’, o significativo investimento público que em 2021 fora adjudicado por 5.697.710,00 € (acresce IVA à taxa legal).

Dado revelado por Pedro Fino, secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, e reforçado por Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional.

O secretário destacou a "obra importante" face ao estado de "degradação acentuada" da infra-estrutura.

"Ascendeu a 7 milhões de euros", declarou. Sublinhou ainda o facto da empreitada "devolver o espaço à população" e "dignificar a zona e criar valor à vila (cidade) de Santa Cruz".

A justificação para o acréscimo é que na mesma empreitada foi feita a reabilitação do acesso ao cais de Santa Cruz - 1.a fase (APRAM).

O Governo Regional assegura que a construção desta infra-estrutura remonta a 1986, numa das primeiras fases de ampliação do Aeroporto da Madeira, com vista a garantir os adequados padrões de segurança de operação.

Justifica que pela sua localização e exposição aos agentes atmosféricos – sobre a orla marítima - era imprescindível uma intervenção com vista à reabilitação das suas características geométricas e estruturais. Reforça a grande relevância desta empreitada, por considerar que se tratou de uma das maiores obras de reabilitação estrutural realizada em Portugal nos últimos anos.

Nesta empreitada foram também efectuados trabalhos de reposição do enrocamento de protecção do talude da orla marítima, reabilitação das passagens hidráulicas existentes a nascente e a poente, na passagem pedonal sobre a Ribeira do Moreno e nos contrafortes da estrutura de suporte da ER 101.

Também foram realizadas intervenções nas abóbadas de suporte da ER 101, onde para além da picagem e remoção do betão danificado, decapagem das superfícies saneadas, complementação e reforço das armaduras, foi implementado um sistema de protecção catódica das armaduras, regularização das superfícies e pintura final de protecção das superfícies.