RIR diz que nova lei das drogas vai contribuir para "a destruição das famílias"
A culpa é do "governo PS, em conjunto com o Presidente da República e com a inércia dos deputados madeirenses" , acusa Roberto Viera
"Ao promulgar a nova lei das drogas, o Governo PS, em conjunto com o Presidente da República e com a inércia dos deputados madeirenses que nos representam no Parlamento, estão a contribuir de forma escandalosa para um aumento da toxicodependência, bem como o aumento do tráfico de droga e destruição de muitas famílias", afirmou hoje Roberto Vieira.
Em nota remetida às redacções, o candidato do Partido Reagir Incluir Reciclar (R.I.R.) às Eleições Regionais da Madeira questiona "que real interesse tem o governo português na despenalização das drogas, sabendo das graves consequências de daqui irão surgir" e coloca em dúvida que as instituições, os tribunais e as forças de segurança estejam preparadas "para este aumento de toxicodependência que daqui virá". "Estarão igualmente preparados face às dificuldades vergonhosas e lamentáveis que já enfrentam, para esta nova realidade?", indaga.
O cabeça-de-lista do RIR saliente que, com a aprovação na nova lei da droga "a posse de uma quantidade de droga superior ao consumo médio de dez dias não será criminalizada, se ficar comprovado que a sua aquisição e detenção se destina “exclusivamente ao consumo próprio”. "Esquecem-se que um único contacto com estupefacientes é suficiente para criar dependência, quanto mais fará um consumo de 10 dias", atira.
Por outro lado considera que, desta forma, estão "a beneficiar os traficantes, que têm aqui uma hipótese de rentabilizar ainda mais o tráfico".
Mais grave, sublinha, é "a hipótese de que com apoio jurídico qualquer traficante possa alegar em tribunal que a droga era para consumo próprio, quando de facto era para traficar".
Perante este "cenário cinzento", o Partido R.I.R. apela "aos avós e pais dos nossos jovens e não jovens que votem com consciência de que por culpa deste desgoverno socialista as suas famílias correm o risco de serem atingidas pelo flagelo da droga".