Pedro Ramos volta a garantir estatuto do bombeiro este ano para vigorar a partir de 2024
Na cerimónia desta tarde, na Ribeira Brava, o secretário regional da Saúde e Protecção Civil não apontou valores mas reafirmou que a maior fatia do financiamento das Associações Humanitárias caberá ao Governo Regional, ainda que as Câmaras vejam aumentada a sua contribuição
O secretário regional de Saúde e Protecção Civil aproveitou a sua ida à Ribeira Brava, para a cerimónia de promoção e de compromisso de honra dos novos elementos da Associação Humanitária de Bombeiros da Ribeira Brava e Ponta do Sol, para garantir que o estatuto do bombeiros, “que muito ruído tem gerado”, porque “perdemos tempo a discutir aquilo que é acessório e a não falarmos daquilo que é essencial”, será "concretizado" em 2023, para vigorar a partir de 2024.
“O investimento que está ser feito na dignificação da profissão dos bombeiros, é um investimento que, para nós, é justo e tem de ser reconhecido", vincou Pedro Ramos, que aproveitou para lembrar que o financiamento vai envolver as autarquias, no que diz ser uma “co-responsabilidade” nas “verbas a atribuir”.
Célia Pessegueiro pede urgência e resposta do Governo Regional em relação aos bombeiros
Foi na cerimónia de Compromisso de Honra de quatro novo bombeiros voluntários da Associação Humanitária de Bombeiros da Ribeira Brava e Ponta do Sol que a presidente da Câmara da Ponta do Sol aproveitou para pedir a Pedro Ramos urgência da parte do Governo Regional na definição da carreira de bombeiro e, ao mesmo tempo, resposta à proposta de financiamento das associações humanitárias na proporção de 30% pelas autarquias e 70% pelo Executivo regional.
Sem apontar números ou percentagens, o governante deixou claro que a maior fatia dessa verba caberá ao Governo Regional, ainda que tenha dado a entender que o financiamento das autarquias será “ligeiramente superior”.
Tal como já referiu algumas vezes esta semana, Pedro Ramos voltou a apontar que o valor global dos contratos-programa com as Associações Humanitárias passará, entre 2023 e 2028, de 2,6 milhões de euros para mais de 8 milhões de euros.
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Sem tocar na polémica que envolveu esta cerimónia, deixou claro que este é um momento de decisões importantes para este grupo profissional e que a solução passa pela co-responsabilização de todas as partes.
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Paulo Andrade esclarece, ao DIÁRIO, que é prática corrente o pagamento aos bombeiros que estão de folga para participarem em diversos eventos