O PCP e a liberdade
Manuel Rocha (MR) deputado municipal do PCP em Coimbra foi observador no simulacro das eleições convocadas ilegalmente pela Rússia em Donetsk região da Ucrânia atualmente ocupada militarmente pela Rússia. O referido simulacro eleitoral não foi reconhecido por nenhuma organização internacional credível, mas para MR “foi legal” e numa “atmosfera de liberdade”. O conceito de liberdade do PCP é aberrante, distorcido e retorcido para justificar os circunstancialismos das ditaduras comunistas e outras em que as liberdades democráticas não são respeitadas e perdura desde o tempo da ditadura comunista da ex-União Soviética (US). Rússia de Putin, Síria de Assad, Coreia do Norte de Kim Jong, R.P. da China e Cuba são países com regimes autocráticos ou ditatoriais nos quais as liberdades democráticas são adulteradas ou proibidas e punidas, mas que sempre mereceram e merecem total apoio do PCP. Só alguém completamente destituído de senso comum pode considerar que o simulacro de eleições em Donetsk ocupada militarmente pela Rússia de forma ilegal e violando o direito internacional foi um ato legal livre e democrático quando a esmagadora maioria dos países condenou a invasão da Ucrânia e a ocupação militar pela Rússia dessa parte do território ucraniano. A invasão russa da Ucrânia ordenada por Putin foi desde o início apoiada pelo PCP cuja única preocupação foi enviar um observador e assim contribuir para o branqueamento da ilegalidade da farsa eleitoral ilegal em Donetsk totalmente condicionada pela Rússia. O PCP ao apoiar a invasão da Ucrânia pela Rússia está também a ser conivente com as ilegalidades, a destruição, os massacres, os crimes de guerra e o genocídio perpetrados pela Rússia contra o povo ucraniano. Se alguém falta à verdade sobre a invasão russa da Ucrânia não são os media dos países livres e democráticos mas MR e o PCP cujos conceitos de liberdade e democracia se mantêm iguais aos da execrável ditadura comunista da US.
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