JPP volta a falar sobre processo "pouco transparente" da viagem de Albuquerque à Venezuela
O processo "pouco transparente" da viagem de Miguel Albuquerque de nove dias à Venezuela, onde "gastou do contribuinte mais de 120 mil euros", foi tema desta manhã do cabeça-de-lista do JPP Élvio Sousa.
“Albuquerque continua a esconder o resto das facturas e outros comprovativos de pagamento relativamente à comitiva da viagem à Venezuela, assim como de todos os bilhetes incluindo de Caracas e de Espanha. Para que todos os madeirenses entendam onde foram gastos 12 mil euros ao dia de um total de 120 mil, o certo é que que não existe qualquer factura de despesa de Albuquerque e da esposa, nem mesmo os cartões de embarque que os trouxeram de volta a Portugal. Isto tem de ser clarificado", referiu.
Recordamos que esta viagem foi organizada não pelo Governo, mas por uma empresa privada a RAMEVENTOS, que pertence ao universo empresarial do Diário de Notícias da Madeira, que por sua vez pertence ao Grupo Sousa, sendo uma situação absolutamente suspeita de haver irregularidades, porque os bilhetes da viagem foram emitidos nove dias antes do concurso. Além de se verificar que foi uma forma de pagar com vernas públicas para ter noticias positivas". Élvio Sousa
E acrescenta: “E fica mais claro que Albuquerque anda a esconder mais qualquer coisa, pois o prazo acabou para a entrega, terminou a 11 de Setembro, e não nos resta outra hipótese do que recorrer novamente para o Tribunal para obter os documentos e revelar a verdade aos madeirenses".
“Gastar 120 mil euros ao dia e outros quase 9 mil para contratar o advogado Guilherme Silva são razões para escrutinar até ao tutano esta situação”, concluiu.