ADSE para todos os trabalhadores é "única forma" de evitar insolvência, defende o ADN
O partido ADN defende que "a única forma de salvar a ADSE de uma insolvência futura será alargar o acesso a todos os trabalhadores, públicos ou privados", declarou hoje Miguel Pita, candidato do partido às Eleições Regionais da Madeira.
O cabeça-de-lista do ADN salienta que, "sendo a Região Autónoma da Madeira a mais prejudicada ao nível das condições na rede e na cobertura deste , é natural que, a nível nacional, sejamos os primeiros a usufruir deste subsistema de saúde".
Para o ADN, “o Governo Regional não tem sabido proteger os beneficiários da ADSE da Região Autónoma da Madeira", dado que permite "que haja uma ADSE com condições mais favoráveis para quem reside no continente e outra ADSE com piores condições para madeirenses e porto-santenses".
"´É revelador que a nossa Autonomia só é uma realidade quando serve para prejudicar quem vive na Região”, sublinha Miguel Pita.
“A ADSE não é obrigatória, nem sequer para os funcionários públicos, pelo que, dar a possibilidade a todos os trabalhadores, nomeadamente aos do sector privado, de usufruírem deste subsistema de saúde, permitiria reduzir os tempos de espera no SNS, pois, ao dividir utentes por mais estabelecimentos de saúde, conseguiríamos obter esse efeito”, argumenta o candidato.
"Esta medida não pode ser feita isoladamente, tem de ser complementada com o fim das desigualdades que vigoram para quem vive na Região Autónoma da Madeira, situação que o Governo Regional já esclareceu que é incapaz de resolver, pois, inclusive, a 31 de Maio de 2019, na resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira n.º 13, revelaram a enorme incapacidade de dialogar com os prestadores privados que, à época, levou a que, pelo menos duas entidades tivessem suspendido o acordo de convenção com a ADSE”, acrescenta.
“A ADSE tem permanecido uma luta ideológica para os partidos da velha dicotomia esquerda-direita que, nos últimos 48 anos, tem sido usada para cegar todos os portugueses, pelo que, sendo
O ADN - que se assume como "um partido que está acima" da "velha dicotomia esquerda-direita que, nos últimos 48 anos, tem sido usada para cegar todos os portugueses" - garante ter "todas as condições" para, na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, explicar que "esta proposta pode salvar a ADSE, o próprio SNS, mas, principalmente, irá salvar vidas", conclui Miguel Pita citado em comunicado de imprensa.