Rui Rocha admite que também vai a votos nas Regionais
Presidente da Iniciativa Liberal confiante na eleição de dois deputados
O presidente nacional da Iniciativa Liberal admitiu, esta manhã numa acção de campanha em Santa Cruz, que também sente que vai a votos nas Eleições Regionais. Rui Rocha refere que este acto eleitoral tem “uma visão nacional. Há sempre uma avaliação do trabalho desenvolvido e há leituras nacionais a serem feitas”. Apesar de não ser um momento determinante para a política nacional, o líder dos liberais portugueses em visita à Madeira adianta que “qualquer eleição é um momento importante”.
Apesar de estar confiante num bom resultado eleitoral com a eleição de um grupo parlamentar constituído por dois deputados, Rui Rocha sublinha que as consequências políticas a serem tiradas serão feitas em função do resultado obtido pela Iniciativa Liberal. “O cenário da não eleição não se coloca. Estamos focados em trazer mais liberdade económica e social para a Madeira. Estou convicto de que a onda liberal que cresce na Madeira levará à representação parlamentar”, acredita Rui Rocha.
Questionado sobre que queixas têm ouvido dos populares, estas centram-se sobretudo no rendimento. “Há a possibilidade legal de reduzir impostos. A Madeira podia ter um IVA mais baixo e Miguel Albuquerque optou por não fazer isso. Com a Iniciativa Liberal, o bolso dos madeirenses estará mais aliviado de impostos”, promete o presidente nacional da Iniciativa Liberal.
As longas listas de espera na saúde têm sido outra das queixas que os madeirenses têm mencionado aos responsáveis pela candidatura do partido. Rui Rocha aproveitou para reforçar a ideia de que o partido tem uma visão diferenciadora para a saúde. “Essa visão convoca os prestadores públicos, privados e sociais com garantia de que o acesso à saúde é universal e gratuito”, realça. Para Rui Rocha, não faz sentido existem longas listas de espera quando existem vários prestadores disponíveis.
O presidente nacional da Iniciativa Liberal destaca ainda que a campanha eleitoral tem sido pautada por condicionalismos políticos. “Sabemos que têm existido um número anormal de queixas, mas a decisão de as apresentar será tomada individualmente. O partido não fará qualquer queixa à Comissão Nacional de Eleições”, revela. “Sabemos responder a esses condicionalismos com elevação, com as nossas propostas. Temos uma IL motivada para ultrapassar todos os obstáculos e estou contente pela adesão dos votantes da madeira”, conclui.
Este texto foi elaborado pelo estagiário João Pedro Santos, sob a supervisão do editor-executivo João Filipe Pestana