Talvez por anunciar o fim do Verão e o regresso ao trabalho, este mês de Setembro tem sido fértil em acontecimentos insólitos.

Vejamos:

Black Friday Estudantes

Na sua senda reformista, o impagável Governo do PS apresentou mais um ambicioso programa estrutural (e estruturante) destinado a melhorar a vida dos Portugueses, mais concretamente dos Estudantes, que, vá lá saber-se porquê, emigram aos mil para países nos quais os ordenados e a carga fiscal não são de “terceiro mundo.”

A apresentação destas medidas lançou o pânico no seio das multinacionais Americanas, Inglesas, Irlandesas, Holandesas, Luxemburguesas e Suíças, bem como das empresas da praça financeira do Dubai, que, compreensivelmente, sentem não ter argumentos para concorrer com uma bela de uma semana de férias “à borlix” em Alijó, na Lousã e/ou em Melgaço, 4 passeios de comboio e 1 livro, nem, tão pouco, para cobrir uma remuneração adicional de 58 euros por mês.

Seja como for, este programa tem, a meu ver, um grande mérito. Caso exista um único estudante que opte por NÃO emigrar devido a estas fantásticas “promoções”, teremos uma prova irrefutável que o nosso sistema educativo está a falhar, por completo, o objectivo de instruir/educar os nossos jovens…

Desempregados, mas pouco

De acordo com notícia recente, 2 em cada 3 desempregados são do sector da restauração. Ao mesmo tempo, os empresários do sector desesperam por trabalhadores e há espaços que encerram por falta dos mesmos. Ou seja, uns querem quem trabalhe, outros não querem (e podem não) trabalhar…

Ora digam lá se não dá gosto ver quão bem são aplicadas e geridas as – módicas – contribuições para a Segurança Social?

Welcome to Brasil

Antecipando a cimeira do G20, a realizar no Brasil em Janeiro 2024, o Presidente Lula veio afirmar que Putin não será preso caso se desloque àquele país para o efeito.

E este ficou, certamente, confortado, pois Lula pode comprovar/garantir, melhor que ninguém, que no Brasil não existe o – estranho – hábito de se prenderem os criminosos.

Isaltino com todos

Um conhecido político à “boa portuguesa”, que vem alternando/intercalando o exercício de cargos governativos e autárquicos, com o cumprimento de penas de prisão, aproveitou uma reunião da Assembleia Municipal do Município a que preside para apresentar o roteiro da miríade de restaurantes que frequenta no – penoso – exercício das suas funções.

Assim, para além de termos ficado a saber que os nossos/alguns políticos acham normal “aviar” regularmente arroz de lavagante e garrafas de vinho (“banais”) de 50 euros à custa dos contribuintes, também ficámos a saber que, entre as centenas de refeições imputadas a despesas de representação, as eventualmente oferecidas pelos seus convivas e as fornecidas pelos estabelecimentos prisionais, Isaltino Morais não deve pagar uma refeição do seu próprio bolso há mais de 2 décadas.

Tivessem os nossos estudantes universitários direito a tamanha abastança, e nem um emigraria…

Não só mas também por tudo isto, já tenho saudades de Agosto!!