"Voto na CDU é um voto para o povo", afirma Paulo Raimundo
A CDU realizou um jantar/comício esta sexta-feira, na Ribeira Brava, que contou com a participação de centenas de activistas e
apoiantes da CDU. No comício, no âmbito da campanha eleitoral para as Regionais de dia 24,
usaram da palavra os candidatos Ricardo Lume, deputado regional e segundo
candidato da lista da CDU, e Edgar Silva, coordenador regional e primeiro
candidato, bem como Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP.
Ricardo Lume destacou "o papel e percurso de acção da CDU em todos e cada um dos momentos que foi preciso dar voz à defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo da Região, a inigualável intervenção institucional".
Alerto para a importância de no próximo dia 24 a CDU ver traduzida em apoio o largo reconhecimento que a intervenção da CDU tem suscitado. Um apoio num projecto alternativo, para uma efectiva mudança por parte da única força que coerentemente tem denunciado as injustiças e enfrentado o desgoverno de PSD e CDS e dos grandes interesses que estes representam. Ricardo Lume
Na sua intervenção, Edgar Silva considerou que "aqueles que têm fome e sede de justiça só podem votar CDU", reiterando que "a justiça social precisa de mais CDU".
Nestas eleições, todos quantos querem lutar para que esta Região não continue a ser o lugar onde a pobreza é máxima, onde se praticam os mais baixos salários, onde existem as mais baixas pensões e as mais baixas reformas, aqueles que não aceitam que esta continue a ser a Região mais desigual do País, só podem votar na CDU. Edgar Silva
Por sua vez, Paulo Raimundo,dirigiu palavras de apoio apelando "a todos os
activistas para que, nestes dias que faltam travar a batalha eleitoral, o façam
com alegria e muita confiança." Reafirmando que os
trabalhadores e o povo da Região sabem com quem contar, lembrou
que "quando a CDU avança, a vida de cada um melhora".
Vamos pedir um voto na CDU, que é um voto que não é para nós, é um voto para o povo, é um voto ao serviço dos trabalhadores da Madeira. O povo da Madeira sabe bem com quem contou ao longo de anos e anos para dar combate ao PSD e à sua política de injustiças. Na Madeira, com PSD e CDS, ou na República, com a maioria do PS, o que vemos são as mesmas opções quando se trata de defender os interesse dos grupos económicos, do grande capital, dos grandes interesses. Paulo Raimundo
O secretário-geral do PCP de entre os vários problemas com a população se confronta salientou o dos baixos salários e pensões, "pelo que o seu aumento é a medida que se impõe para enfrentar as dificuldades da vida, do custo de vida, de acesso à habitação". Para Paulo Raimundo "esta é a grande e a mais importante medida nos tempos que correm, um aumento geral e significativo de todos os salários, a valorização das carreiras, o respeito por quem trabalha e produz a riqueza".
Acompanhamos, apoiamos e vamos bater-nos, pela justa reivindicação da CGTP, de 15% e no mínimo 150 euros de aumentos para todos os salários. Um aumento também do salário mínimo nacional. Um salário mínimo que, tal como hoje mesmo propusemos na Assembleia da República, seja fixado nos 910 euros a partir de 1 de Janeiro de 2024 e que atinja os 1000 euros durante o ano. Valor que, aqui na Madeira, deve ter um justo acréscimo regional para o dobro, e não dos 2,5 como está hoje ainda em vigor. Paulo Raimundo
De acordo com Paulo Raimundo, "também é isto que está em causa no dia 24 de Setembro". Afirma que: "Estamos convencidos que teremos força e mais força, para que também aqui na Região Autónoma da Madeira, com a luta dos trabalhadores, sejamos capazes de responder a esta emergência regional e nacional que é hoje o aumento dos salários".
No dia 24 de Setembro, o que vai contar, o que fará ou não a diferença é a força com a CDU, a força com o povo, a força com que os trabalhadores vão sair das eleições. Essa é que a grande questão em jogo, e vamos para a frente dar mais força ao povo, mais força aos trabalhadores. Todos pelo voto que conta para dar um novo rumo e construir uma política alternativa de desenvolvimento económico e o progresso social. Paulo Raimundo