"Vamos acabar com quem se julga dono da Madeira", garante o CHEGA
O CHEGA-Madeira dividiu o seu dia de campanha entre visitas a instituições, reuniões com representantes de classes profissionais e acções de proximidade com a população. Assim, na parte da manhã, membros da candidatura daquele partido reuniram com a Ordem dos Economistas, na qual discutiram temas como as assimetrias económicas que estão a assolar a Região, o agravamento da pobreza e a criação de um sistema fiscal próprio para a Madeira e o Porto Santo.
Na parte da tarde, o partido liderado por Miguel Castro reuniu com representantes do Sindicato dos Bombeiros Sapadores, com os quais abordou alguns dos temas como a valorização dos salários, o descongelamento dos concursos de promoção, a garantia de condições justas para a aposentação e a regulamentação dos suplementos remuneratórios.
Ao final do dia, o CHEGA realizou acções de rua
no centro do Funchal, privilegiando os contactos directos com a população. "Este
tipo de acção, que tem sido recorrente por parte do partido, está enquadrado,
de acordo com o mesmo, na sua lógica de proximidade, com a qual procura
informar os eleitores das suas propostas políticas e reunir o seu apoio para a
candidatura que estão a fazer à Assembleia Legislativa, para a qual querem
eleger um grupo parlamentar", explica o partido.
O líder Miguel Castro, realçou o trabalho dedicado que tem vindo a ser desenvolvido pelos candidatos e demais militantes, o qual considera importante para que o partido consiga atingir os objectivos a que se predispõe.
Porque temos menos recursos que os partidos que já estão no panorama regional há décadas, temos de compensar com trabalho, dedicação, energia e muita resiliência para ultrapassar os obstáculos e os estigmas que, por razões políticas, certas forças partidárias querem nos impor, acima de tudo porque não têm argumentos para debater connosco os temas, as propostas e as mudanças que queremos implementar na Madeira e no Porto Santo. Porém, a nossa equipa tem sido incansável e eu não poderia estar mais orgulhoso daqueles que, de há muito tempo a esta parte, têm andado connosco por toda a Região a lutar pelos objectivos. Miguel Castro
Num outro registo, Miguel Castro fez um apelo aos abstencionistas e às pessoas que se sentem afastadas da política no sentido de que usem o voto para provocar uma verdadeira mudança política na Região.
O CHEGA não é mais do mesmo e não é um partido como os outros. Temos na luta contra todas as formas de corrupção, na reforma da administração pública e na humanização da política algumas das nossas principais bandeiras, e, ao contrário de tantos outros partidos, que querem que fique tudo como está, nós queremos mudar o sistema e colocar o bem das pessoas no centro de processo de decisão. Por isso, pedimos àqueles que estão fartos da política e que estão desiludidos com esta classe política que olhem para nós, que nos deem a sua confiança e que nos deem a oportunidade de fazer mais e melhor do que aqueles que estão há décadas no parlamento, apenas para enriquecerem a si e aos seus amigos Miguel Castro
Ficar em casa é exactamente igual a votar no PSD, pois aquele que não vota retira um voto a quem fazer a mudança. Aliás, a diferença entre a vitória e a derrota está no voto que fica em casa. Por isso, se as pessoas querem uma mudança, se querem uma política digna, se querem uma política humana e se querem uma política para as pessoas, e não para os mesmos de sempre, então pedimos que venham votar, que apostem no CHEGA, pois, com o CHEGA no parlamento, aqueles que se julgam donos da Madeira não vão ter um dia de descanso. Miguel Castro