Custos horários da mão-de-obra na zona euro sobem 4,5% no 2.º trimestre
O aumento dos custos da mão-de-obra por hora abrandou, no segundo trimestre de 2023, para os 4,5% na zona euro e os 5,0% na UE, face ao mesmo período de 2022, divulga hoje o Eurostat.
No trimestre anterior, o indicador tinha aumentado, respetivamente, 5,2% e 5,4% e entre abril e junho de 2022 avançou 5,2% e 5,3%.
Considerando as duas componentes dos custos da mão-de-obra por hora, os salários e vencimentos horários subiram 4,6% nos 20 países da moeda única e 5,1% no conjunto dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE), enquanto a componente não salarial cresceu, respetivamente, 4,0% e 4,4%.
Em Portugal, o indicador avançou 3,5%, o quinto menor aumento entre os Estados-membros.
No segundo trimestre, face ao período homólogo, as maiores subidas dos custos da mão-de-obra registaram-se na Hungria (17,3%), Croácia e Eslovénia (14,5% cada) e na Roménia (14,4%), com outros cinco Estados-membros a apresentarem aumentos superiores a 10%: Bulgária (14,2%), Polónia (13,3%), Estónia (13,1%), Lituânia (12,4%) e Letónia (12,3%).