ADN questiona enfermeiros sobre relação entre vacina contra a covid-19 e mortalidade
Partido considera que "os enfermeiros também foram enganados durante a pandemia"
O ADN considera que os enfermeiros também foram enganados durante a pandemia, pelo que, espera que as notícias que nos fazem temer o surgimento de uma nova ditadura pandémica sejam, agora, devidamente combatidas por estes profissionais e que eles prestem os necessários esclarecimentos às populações.
A afirmação é de Miguel Pita, candidato do partido ADN às Eleições Regionais da Madeira e surge na sequência de uma reunião mantida no dia 12 de Setembro, com os enfermeiros Juan Carvalho e Mário Castro, respectivamente presidente e vice-presidente do SERAM - Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira.
Além da questão da "mortalidade excessiva que estamos a verificar depois de 2020" - que os militantes do ADN equacionam ser "consequência de milhões de pessoas pelo mundo inteiro terem sido obrigadas a inocular-se com uma substância experimental" - foram também abordados neste encontro alguns aspectos relativos à revisão da carreira de enfermagem.
“Fomos muito bem recebidos pelos representantes do SERAM, com quem tivemos a oportunidade de abordar assuntos que provam a má-fé do Governo da República e do Governo Regional nas promessas e compromissos feitos, nomeadamente quanto à revisão da carreira de enfermagem, onde os baixos salários e os horários desfasados contribuem para a falta de enfermeiros, e o descongelamento da carreira dos profissionais, que será efectuado em quatro fases terminando apenas em 2024”, expõe Miguel Pita.
O candidato do ADN vai mais longe e diz que os enfermeiros em início de carreira "são maltratados e pouco reconhecidos", Isto porque, "estudem o que estudarem a vida toda, nem à categoria de enfermeiro especialista podem ambicionar chegar, visto que os sucessivos Governos teimam em não legislar sobre esta situação”, critica.
Neste sentido o partido a ADN coloca-se ao lado do sindicato, reivindicando a antecipação da idade da reforma para os enfermeiros. “O partido ADN está em consonância com este sindicato, pelo que, também defende que esta profissão tem de ser considerada de desgaste rápido, fazendo com que a idade da reforma seja antecipada para entre os 55 e 60 anos ou, caso se opte pela pré-reforma, os enfermeiros em fim de carreira devem de poder exercer somente serviços administrativos, que são menos desgastantes, usando assim a experiência profissional acumulada para ensinar os mais novos”, argumenta Miguel Pita.
O ADN constata ainda que há falta de enfermeiros. "É inadmissível que tenhamos falta de enfermeiros na RAM e que o Governo Regional não abra concursos para admissão de novos profissionais, nem tente recorrer à reserva de recrutamento existente para o efeito, quando em 2023 apontávamos para um objectivo de 2.300 enfermeiros e, presentemente, apenas temos 2020 profissionais no activo, o que está a deixar muitos madeirenses e porto-santenses sem o apoio essencial que estes profissionais prestam", aponta.
Por último, entende o partido que a profissão não devidamente valorizada.
O que dizer quando o salário inicial de um enfermeiro é de 1.280,00 euros (valor Ilíquido) e percebemos que muitos deles decidem emigrar para países onde a profissão é devidamente valorizada? Miguel Pita