Rui Barreto pede penalização para quem não tem estado com os madeirenses
O líder do CDS-Madeira referia-se à oposição socialista e ao Governo da República
O palco montado em Santana, para o comício desta noite da coligação 'Somos Madeira', serviu para Rui Barreto apelar a uma maioria absoluta.
Recordando o acordo firmado em 2019 entre o CDS e o PSD, que foi feito "em nome da estabilidade", o líder do centristas não poupou nas críticas ao Partido Socialista e ao Governo da República, sobretudo em relação aos dois anos de pandemia da covid-19, alegando que tudo está disposto a fazer defender os madeirenses e a Madeira.
Nessa linha, Rui Barreto, lembrou o "contrato social" feito para "superar a situação" e recordou a 'nega' de Lisboa em relação ao aval pedido para o empréstimo que tinha por objectivo fazer face às exigências económico financeiras da pandemia, traduzindo-se num acréscimo de 32 milhões de euros a mais nas contas da Região. Nesse sentido, afirmou que quem não esteve do lado da Madeira, numa altura em que os madeirenses mais precisaram, não merece a confiança e muito menos o voto nas próximas eleições.
"Aqueles que não estiveram connosco, também nas unas, no próximo dia 24 de Setembro, têm de ser fortemente penalizados”, disse, acrescentando que esses senhores “foram bons para vir pedir o voto, mas, quando foi necessário defender o povo da Madeira, ninguém lhes ouviu a voz".
Rui Barreto que, de caminho, apontou que "temos de nos vacinar contra o socialismo", voltando a pedir que a população esteja atenta aos "falsos profetas", onde inclui o JPP, "o partido dos verdinhos". Pede, igualmente, cuidado com os partidos divisionistas, os partidos de facção e os anti-autonomistas, alguns deles extremistas, "alguns deles sem memória, sem história, partidos imaturos" e que, no seu entender, "não têm capacidade para governar a nossa Região".
"Mas nós temos nestas eleições uma opção muito clara: precisamos de alguém que continue a fazer o trabalho bem feito, alguém experiente, corajoso, competente e, eu digo, felizmente disponível para fazer esse trabalho. Essa pessoa está aqui, entre nós, é o Dr. Miguel Albuquerque, a quem temos de dar uma maioria clara para continuar a governar a Madeira e o nosso Porto Santo", concluiu.