Sobre a má-educação!
Depois de meter a faca nas costas do irmão, mostrando a todos as mais que evidentes divisões internas do JPP – de um lado o grupo da assembleia e a junta do Caniço e do outro a Câmara de Santa Cruz e a junta de Gaula – o mano Élvio Sousa com aquele discurso demagogo e populista que nos habituou, perdeu a máscara no debate na RTP-Madeira.
Sem argumentos, sem um programa político e sem um projeto de desenvolvimento para a Madeira, o candidato do JPP baixou o nível e passou o debate a insultar, ofender e provocar o candidato do PSD/CDS, Miguel Albuquerque. Uma autêntica vergonha, a fazer lembrar políticas e políticos de antigamente ou de uma qualquer aldeia do interior do país em que o insulto e o escárnio eram normalizados pelos políticos.
Todos os outros candidatos, incluindo os outros dois da oposição, apresentaram as suas propostas e ideias aos madeirenses. Criticaram o que consideraram que deveria ser criticado. Apresentaram alternativas. Tudo com civismo e educação, como deve ser em política e na vida, principalmente numa sociedade evoluída como a nossa.
Mas o candidato do JPP, talvez acossado pela guerra interna do seu partido que está mais preocupado em saber quem será o candidato ao lugar Filipe Sousa na Câmara de Santa Cruz em 2025 (se Milton Teixeira do Caniço ou a vereadora Élia Teixeira) do que em melhorar a vida dos madeirenses, descambou num discurso onde não faltaram as ofensas pessoais, as insinuações e o vocabulário de tasca.
Costuma-se dizer que na guerra e no amor vale tudo. Mas não. Na política, como em tudo na vida, tem de haver educação, respeito e ética, e nada disso se viu neste candidato do JPP.
Muito triste.
María Jesús