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Mohamed VI visita feridos do sismo em hospital de Marraquexe

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O rei Mohamed VI de Marrocos visitou hoje o centro universitário hospitalar com o seu nome em Marraquexe para visitar os feridos do terramoto que atingiu sexta-feira várias cidades do sul do país, matando mais de 2.900 pessoas.

O monarca alauíta chegou ao centro de carro, por volta das 16:30 locais (mesma hora em Lisboa), acompanhado por um longo cortejo de veículos oficiais e de segurança.

Trata-se da segunda vez que Mohammed VI é visto em público após o terramoto, depois de ter presidido sábado a uma reunião de trabalho com responsáveis civis e militares, em que definiu o programa de emergência para assistir as vítimas e reabilitar os edifícios danificados e decretou três dias de luto oficial.

Na sequência do terramoto, que ocorreu na sexta-feira à noite e que provocou também mais de 5.500 feridos, Mohamed VI ordenou também a mobilização urgente do exército com meios humanos e logísticos significativos por via aérea e terrestre, bem como a criação de um hospital militar.

Em 2004, Marrocos sofreu um novo terramoto na cidade de Al Hoceima, em pleno Rif, que causou centenas de mortos. O monarca, que se encontrava nos primeiros anos do seu reinado, deslocou-se à região durante vários dias para apoiar as vítimas.

O tremor de terra de sexta-feira, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos - o Serviço Geológico dos Estados Unidos registou uma magnitude de 6,8.

Este sismo é o mais mortífero em Marrocos desde aquele que destruiu Agadir, na costa oeste do país, em 29 de fevereiro de 1960, causando entre 12.000 e 15.000 mortos, um terço da população da cidade.