ADN sai em defesa do 'dinheiro físico'
O partido ADN considera "urgente legislar no sentido de proteger o dinheiro físico (notas e moedas), pois é a única forma de inclusão financeira para todos aqueles que não utilizam ou não querem utilizar obrigatoriamente os serviços bancários".
O candidato Jorge Luz adverte para os problemas resultantes de "ser usual encontrar estabelecimentos comerciais, no continente, que recusam o pagamento em numerário, ou seja, em notas e moedas", e teme que rapidamente essa situação se venha a alastrar à Região Autónoma da Madeira, "caso o poder político continue, como é habitual, de costas voltadas para antecipar soluções para os problemas que podem surgir e que afectam directamente a população".
Em comunicado, o partido diz que "permitir que um estabelecimento comercial ou qualquer entidade pública ou privada deixe de aceitar como meio de pagamento o dinheiro físico é falhar na protecção à população mais vulnerável e sem acesso a meios de pagamento digitais".
O partido ADN considera que existe uma promiscuidade entre o sector bancário e quem nos governa, como se tem constatado ao longo dos anos e confirmado com a nomeação de um governante do PS - Partido Socialista para Governador do Banco de Portugal, que é motivo mais do que suficiente para não querermos que um dia alguém tenha o poder para decidir quem pode comprar o quê, em que quantidades, onde e de que forma. Por tudo isto, é necessário protegermos a Região Autónoma da Madeira e os seus residentes de, num futuro, que cada vez está mais próximo, ficar dependente da economia digital e sem dinheiro físico. Jorge Luz, candidato ADN