Constituída a 12 de Setembro de 1974, com o foco de ser uma associação que lutasse pelos direitos das mulheres, a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) celebra hoje o seu 47.º aniversário

No âmbito do projecto TRUST, a UMAR irá lançar, hoje, a nível nacional, aquando da comemoração do seu aniversário, um site de 'Solidariedade Online' para com a associação, onde é possível se fazer associada e onde poderão encontrar, entre muitas outras informações, produtos para recolha de donativos dos diversos núcleos que compõem a associação. Da parte do núcleo da Região Autónoma da Madeira, poderão encontrar livros de diversas autoras regionais, e merchandising diverso. Tudo em: https://umar.pt/solidariedade/

Na Madeira, a UMAR irá comemorar o seu aniversário num jantar-convívio de associadas e amigos, no próximo dia 16 de Setembro, pelas 19h, no restaurante FX, no Funchal, e contará com a presença e intervenção da presidente da UMAR a nível nacional, Liliana Rodrigues, assim como da coordenadora do núcleo da Madeira, Joana Martins. O convívio também servirá para proceder à entrega dos prémios do V Concurso de Artesanato e de Artes Plásticas, que este ano foi subordinado ao tema 'Preservar o Ambiente, Garantir os Direitos Humanos', que contou com 4 trabalhos a concurso, 2 na categoria de artes plásticas, e 2 na categoria de artesanato.

Com o passar dos anos, a UMAR foi se especializando como ONG, trabalhando em diversos projectos nacionais e internacionais relacionados com a igualdade de género, direitos humanos e feminismos, assim como desenvolvendo estudos, dando apoio a vítimas de violência doméstica e sexual (sejam crianças e jovens, sejam mulheres adultas) e gerindo casas de abrigo e centros de atendimento em várias zonas do país. "Uma valência muito importante é a prevenção primária da violência nas escolas e promoção dos direitos humanos, áreas onde a UMAR trabalha desde 2004", pode ler-se na nota de imprensa.

No que diz respeito ao contexto regional, na Madeira a organização não gere casas de abrigo nem tem estrutura para fazer atendimento, uma vez que não recebem qualquer financiamento do Governo Regional, mas fazem parte da rede regional contra a violência e fazem encaminhamento de mulheres, quando procuram a associação a pedir ajuda, para as estruturas da rede.