Regionais 2023 Madeira

"Como é que querem mudar a Madeira quando não têm ninguém do Norte", pergunta Albuquerque

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“Como é que podem dizer que querem mudar a Madeira? Não vão mudar coisa nenhuma porque nem representantes dos concelhos do Norte se eles têm” afirmou, esta noite, no Porto Moniz,  Miguel Albuquerque, no primeiro comício da coligação 'Somos Madeira', que junta PSD e CDS.

Uma coligação que, diz o líder do PSD, “olha para a Madeira como um todo e que é a única capaz de representar também o Porto Moniz”, ao contrário do PS/M, que não tem qualquer candidato em lugar elegível nem do Porto Moniz, nem de São Vicente ou de Santana.

“O PS/M não quer saber do Porto Moniz. Aliás, para o PS/M, o Norte não existe, é um zero no mapa da Madeira” acusou Miguel Albuquerque, numa intervenção em que apelou ao voto na coligação que lidera.

Albuquerque fez um balanço positivo à governação dos últimos quatro anos, destacando o crescimento económico, o desemprego mais baixo dos últimos 15 anos, o exemplo nacional e internacional que é dado pelo sector da Saúde, a excelência da Escola pública.

Também lembrou que os apoios aos mais vulneráveis nunca faltaram, que o complemento regional para Idosos será aumentado, assim como os apoios aos produtores.

“Com toda a humildade peço, em nome desta coligação sólida que tem obra e resultados palpáveis para cada um de nós, a confiança para mais quatro anos, uma confiança que só pode ser assegurada com maioria absoluta”, reforçou.

“Não podemos entregar o futuro da Madeira a quem se verga provincianamente ao que vem de Lisboa”, disse, a este propósito, sublinhando que mais importante do que vir à Madeira dizer que os Madeirenses podem contar com a República e esperar a nossa gratidão “é continuar a exigir que o Estado cumpra com a Constituição e com as responsabilidades que lhe competem e que têm sido esquecidas para prejuízo de todos nós”. Miguel Albuquerque, líder do PSD-M

“Estarei sempre do lado certo da história”

Rui Barreto, líder regional do CDS e número dois da coligação 'Somos Madeira', lembrou que, em 2019, celebrou um acordo político com Miguel Albuquerque, numa decisão tomada em consciência e em nome da estabilidade, da autonomia, dos direitos dos Madeirenses e garantiu que estará sempre "do lado certo da história e que é essa história" e que é essa história que apresenta ao fim destes quatro anos, com a Madeira a crescer a todos os níveis, a viver em estabilidade e paz social.

“Enfrentámos juntos a maior crise de saúde pública, social e económica de que temos memória, tivemos dois anos muito difíceis em que a prioridade máxima incidiu na proteção de vida de todos nós e estivemos sempre lado a lado da nossa população” disse Rui Barreto, líder do CDS-PP/Madeira e número dois da coligação 'Somos Madeira'.

O dirigente centrista lembrou os diferentes apoios que foram concedidos às famílias e aos mais vulneráveis mas, também, às empresas, para que fosse possível chegar a um patamar de desenvolvimento e crescimento. “Superámos esses tempos difíceis, temos compromisso social, paz social, a economia cresce, temos investimento para criar riqueza e gerar emprego e garantimos ao mesmo tempo a redução de impostos”, frisou.

Rui Barreto lembrou a recusa do Governo da República em apoiar a Madeira durante a pandemia, assim como apelou a que a população não se deixe enganar pelos partidos sectários, anti-autonomistas e extremistass.

“Nunca deixem que estes partidos destruam a nossa identidade enquanto povo”, disse, apelando à que, a 24 de setembro, votem na coligação Somos Madeira “e no melhor candidato que temos, que é Miguel Albuquerque”.

O Presidente da Concelhia e candidato pela coligação SOMOS MADEIRA a mais um mandato, Valter Correia, a quem coube a primeira intervenção da noite, sublinhou o seu orgulho em representar o seu concelho, assim como lembrou as grandes diferenças operadas pelo seu Partido, quer na área da saúde e da educação, quer nas acessibilidades.