IL defende recurso a "toda a capacidade instalada" para resolver listas de espera
O cabeça de lista da Iniciativa Liberal às legislativas da Madeira, Nuno Morna, defendeu hoje que as autoridades devem "recorrer a toda a capacidade instalada" no setor da saúde para resolver o problema das listas de espera.
"O que interessa é pôr os madeirenses com saúde e pô-los com saúde neste momento, quando têm problemas relacionados com as listas de espera", disse, referindo-se aos cerca de 118 mil utentes que aguardam pela realização de atos médicos no arquipélago.
Nuno Morna falava numa iniciativa de campanha da candidatura do IL às eleições regionais de 24 de setembro, no Funchal, dedicada ao tema da saúde, que contou com a presença do líder nacional do partido, Rui Rocha.
"Só há uma solução que é recorrer a toda a capacidade instalada no sentido de que essa capacidade faça face a este problema e essa capacidade instalada é o público, é o privado e é o social", disse o candidato, também coordenador da IL na região, para logo reforçar. "Não há outra maneira de resolver o problema."
Nuno Morna considerou, por outro lado, ser fundamental colocar o "enfoque" nos cuidados primários de saúde, o primeiro passo para evitar a doença.
"Ao ficarmos doentes vamos onerar todo o sistema, vamos ser menos saudáveis, e isso é uma questão que nos preocupa bastante", disse, alertando para o facto de as listas de espera continuarem a aumentar "sem vermos a luz no fim do túnel".
As legislativas da Madeira decorrem em 24 de setembro, com 13 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.
PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.
Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
A IL concorreu pela primeira vez às eleições regionais em 2019, sem conseguir qualquer mandato. Agora, tem como meta eleger pelo menos um deputado no arquipélago.