Bloco de Esquerda sugere criação de uma empresa pública de navegação
Em causa a ligação entre Madeira e Porto Santo e também ao território continental
Em campanha no Porto Santo, os candidatos do Bloco de Esquerda abordaram hoje a mobilidade, considerando que esta é uma das questões que "mais preocupa" a população local.
Neste sentido, o cabeça de lista às eleições Regionais, Roberto Almada, e a coordenadora regional e segunda candidata, Dina Letra, defendem uma solução duradoura para a ligação aérea e o compromisso de que respostas contratualizadas devem ser atempadas e assegurar sempre a possibilidade de compra de voos com até 6 meses de antecedência.
"Situações como as que sucederam este ano, com impossibilidade de compra de voos a partir de meados de agosto e mesmo até ao prazo limite, colocam em causa direitos básicos dos porto-santenses (como o acesso à saúde) e não se podem repetir", refere o Bloco, em nota enviada à imprensa.
O partido sugere ainda "a regionalização da operação dos portos e da ligação ao Porto Santo, com a criação de uma empresa pública de navegação para as ligações marítimas entre a Madeira e o Porto Santo e também ao território continental, a preços acessíveis e durante todo o ano".
Na Ilha Dourada, o Bloco mostrou-se contra "o fim do Parque de Campismo do Porto Santo", considerando que "outros espaços poderiam ter sido usados para a criação do parque urbano".