Djokovic nunca pensou que "24 títulos do Grand Slam seriam uma realidade"
Novak Djokovic voltou a fazer história em Nova Iorque, ao conquistar o 24.º título do Grand Slam, igualando o recorde de Margaret Court, graças à vitória sobre o russo Daniil Medvedev na final do Open dos Estados Unidos.
"Significam tudo para mim [os 24 títulos do Grand Slam]. Tenho repetido ultimamente, mas a verdade é que continuo a viver o meu sonho de infância. Competir ao mais alto nível num desporto que me tem dado tanto a mim e à minha família, que me deu sempre todo o apoio apesar de todas as dificuldades que passámos. Estou-lhes grato por isso", começou por afirmar o campeão, dedicando o troféu à família, equipa técnica e amigos.
No regresso a Flushing Meadows, após perder a final de 2021 precisamente frente ao moscovita, o tenista sérvio, de 36 anos, não deu hipóteses ao adversário, número três mundial, e sagrou-se, pela quarta vez na carreira, campeão do último 'major' da temporada em três 'sets', por 6-3, 7-6 (7-5) e 6-3.
Além de ser o campeão mais velho do torneio nova-iorquino, Novak Djokovic ganhou o seu terceiro 'major' numa mesma época, pela quarta vez na carreira, detendo agora uma vantagem de dois títulos do Grand Slam sobre o espanhol Rafael Nadal e quatro sobre o suíço Roger Federer.
"É difícil descrever por palavras, mas o meu sonho quando tinha sete ou oito anos era tornar-me o melhor jogador do mundo e ganhar Wimbledon. Depois comecei a ter novos sonhos e estabelecer novos objetivos, mas nunca pensei que chegar aos 24 títulos do Grand Slam seria uma realidade. Nos últimos anos percebi que tinha algumas hipóteses de alcançar essa marca e pensei: porque não?".
Concluído o Open dos Estados Unidos, Novak Djokovic volta a assumir hoje a liderança do ranking ATP, empurrando o espanhol Carlos Alcaraz para o segundo lugar, à frente de Daniil Medvedev.