Francisco Louçã vem à apresentação do programa eleitoral do Bloco de Esquerda Madeira
O fundador e antigo líder nacional do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, será uma das figuras que irá estar amanhã na Madeira para a apresentação do programa eleitoral do partido às legislativas regionais de 24 de Setembro.
A sessão, que terá lugar a partir das 16 horas de sábado no hotel Porto Santa Maria, na zona velha do Funchal, conta com "a presença e apoio do economista e fundador do Bloco, Francisco Louçã, e ainda com as intervenções do ambientalista e mandatário da candidatura, Hélder Spínola, do cabeça-de-lista às eleições regionais, Roberto Almada, e da coordenadora regional e segunda candidata, Dina Letra.
Numa nota de divulgação, a candidatura revela alguns dos seus propósitos para estas eleições. "Quase 5 décadas de governos do PSD condenaram a Madeira a uma economia da desigualdade e da irresponsabilidade", atira a nota assinada por Dina Letra. "O turismo e a construção marcam a Região com um modelo de desenvolvimento assente em precariedade, baixos salários e ausência de preocupações ambientais. As consequências estão à vista: a Madeira é a Região do país com maior índice de pobreza e a sua riqueza natural está em risco".
Assim, entendem que no dia 24 de Setembro, as eleições à Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira são "um momento de avaliação e de escolha" e "o Bloco de Esquerda bate-se por um novo modelo de desenvolvimento", que apresenta este sábado no seu programa eleitoral e que "se organiza em três eixos fundamentais", que salienta nestes pontos:
"Justiça na economia, com medidas imediatas de proteção das famílias contra a inflação, um pacote robusto de resposta à crise da habitação e propostas para melhores salários e pensões, regulação de horários de trabalho, redução da carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho e combate à corrupção.
Melhores serviços públicos, com investimento e novas formas de organização na saúde, cuidados e educação, garantindo direitos em todas as fases da vida, e com propostas inovadoras também nas áreas da cultura, segurança e mobilidade.
Construção de uma autonomia com futuro, com mais capacidade de decisão mas também com mais escrutínio, com uma economia diversificada e preparada para os desafios colocados pela crise climática e ambiental, que respeite todos os seres vivos com quem partilhamos esta casa comum, que promova a igualdade e que una gerações numa participação cívica reforçada e exigente."