CDU diz que "economia de exclusão" fomenta a "injustiça social" na Madeira
Foi numa iniciativa política, nas zonas altas de Santo António, que Edgar Silva apontou, esta quarta-feira, que a "economia de exclusão" que diz existir na Madeira fomenta a "injustiça social".
Na ocasião, o cabeça-de-lista pela CDU às Eleições Legislativas Regionais referiu que "nos últimos quatro anos foram intensificadas dinâmicas de exclusão e segregação", acrescentando que "o aumento dos níveis de pobreza à escala regional mostra que a desigualdade prevalece como a marca mais negativa da governação PSD/CDS ao longo dos últimos tempos nesta Região Autónoma".
Em consequência de uma brutal economia que cava ainda maior exclusão social, vemos como crescem os lugares de exclusão, os sítios das margens do desenvolvimento no interior destas ilhas, como aqui acontece no Moinho, no Pico do Cardo de Dentro, no Vasco Gil e em tantos outros lugares. A economia de exclusão faz com que se agravem as desigualdades, em vez da redução do fosso que separa a maior parte das pessoas da prosperidade de que usufruem poucos na nossa terra. Edgar Silva, candidato apontado pela CDU para as Eleições Legislativas Regionais
Referindo que a "injustiça não pode ter a última palavra", o comunista salienta que "é a economia de exclusão, desencadeada pelos governantes, que está na origem destes lugares ultraperiféricos na nossa terra, quer devido aos baixos níveis salariais que são praticados, quer pela crescente precariedade laboral, fatores que aceleram de sobremaneira a probabilidade de se cair em situações de grande fragilidade social, e que remetem tanta gente para as margens do desenvolvimento nestas ilhas".