Insultos aos adeptos do Marítimo valem processo disciplinar ao Estrela da Amadora

Foto Miguel Espada/ASPRESS

O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) instaurou um processo disciplinar ao Estrela da Amadora, na sequência da queixa apresentada pelo Marítimo por alegados insultos de adeptos dos tricolores aos adeptos madeirenses que marcaram presença no encontro da primeira mão do play-off da Liga.

Em comunicado, o Conselho de Disciplina refere que o processo de inquérito decorreu de 24 de Junho a 24 de Julho e, já este mês, no dia 2 de Agosto, foi enviado à Comissão de Instrutores da Liga

Marítimo faz participação ao Conselho de Disciplina contra o Estrela da Amadora

O Marítimo, na sequência dos incidentes ocorridos, no passado domingo, no Estádio José Gomes, decidiu apresentar uma participação ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. De acordo com um comunicado emitido pelo Marítimo da Madeira Futebol SAD e assinado pelo seu presidente Rui Fontes, esta participação ao CD tem a ver “com a conduta adoptada por alguns sócios  e/ou simpatizantes do CF Estrela da Amadora que poderá ser investigada e, sendo o caso, punida na sede própria e com a serenidade e objectividade que se impõem”,  lê-se no comunicado.

Refira-se que muitos dos adeptos do Marítimo, no final do jogo na Amadora, vieram para as redes sociais se insurgir com a forma como foram “mal tratados” por alguns adeptos da equipa da casa.

Entretanto, o clube insular também aguarda os desfechos das providências cautelares que colocou no Tribunal Arbitral do Desporto contra a SAD do Estrela da Amadora e a Liga Portugal.

Em causa, o emblema madeirense alega irregularidades no licenciamento de Boavista e Estrela da Amadora. Os insulares defendem que o capital social do Estrela da Amadora, formação que derrotou os madeirenses no play-off de acesso à I Liga e os relegou para o segundo escalão, não cumpre os requisitos do regime jurídico das Sociedades Desportivas (SAD). Por sua vez, no caso da formação axadrezada estão alegadas irregularidades no processo de licenciamento para as competições profissionais, no caso para a I Liga.