Madeira

Taxa de desemprego na Madeira desce para 6,4% no 2.º trimestre de 2023

Região regista a maior redução homóloga do país

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 A Madeira registou, no 2.º trimestre de 2023, uma taxa de desemprego de 6,4. Este valor é inferior em 0,1 pontos percentuais (p.p.) ao trimestre anterior e em 0,9 p.p. face ao mesmo trimestre de 2022, de acordo com os resultados do Inquérito ao Emprego divulgados hoje pela Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM).

Segundo a DREM, “a população empregada fixou-se em cerca de 127,4 mil pessoas, aumentando 4,0% em termos homólogos (4,9 mil pessoas) e 2,1% em relação ao trimestre precedente (2,7 mil pessoas).”

O aumento do emprego na Região está associado a um decréscimo do desemprego e da inactividade.

Com efeito, "a estimativa da população desempregada, apurada em 8,7 mil pessoas, diminuiu 8,7% face ao trimestre homólogo (cerca de 900 pessoas), mas aumentou 0,5% comparativamente ao trimestre anterior (cerca de 45 pessoas)", refere a DREM.

Os resultados do Inquérito ao Emprego indicam ainda que "a taxa de actividade das pessoas em idade activa (16 aos 89 anos), no 2.º trimestre de 2023, foi estimada em 61,9%, valor superior ao trimestre homólogo em 1,2 p.p., sendo a variação idêntica se estabelecida a comparação com o trimestre precedente. A taxa de actividade nas mulheres foi de 57,0%, sendo inferior à dos homens (67,6%) em 10,6 p.p".

"A população inactiva, estimada em 118,6 mil pessoas,  também diminuiu 1,9% face ao trimestre homólogo e 2,1% face ao trimestre anterior, complementa a mesma fonte.

A nível nacional, a taxa de desemprego no trimestre em análise diminuiu para os 6,1%, valor inferior em 1,1 p.p. face ao trimestre anterior e superior em 0,4 p.p., em relação ao trimestre homólogo.

Na comparação com as demais regiões, no trimestre em referência, A RAM é a 4ª região do país com menor taxa de desemprego com o mesmo valor da Região Norte.  Já a Área Metropolitana de Lisboa (7,0%) e a Região Autónoma dos Açores (6,7%) apresentaram as taxas de desemprego mais elevadas, estando no pólo oposto o Centro (4,9%), o Algarve (5,0%) e o Alentejo (5,3%) com os valores mais baixos. A taxa de desemprego diminuiu em termos trimestrais em todas as regiões do país, excepto na Região Autónoma dos Açores, na qual subiu 0,5 p.p..

Em termos homólogos, a Madeira foi a região com maior decréscimo, contando-se apenas outros decréscimos nas regiões do Centro e Algarve (-0,3 p.p. ambas).

O desemprego jovem registou uma diminuição de 2,4 p.p. a nível nacional, fixando-se em 17,2% para os jovens com menos de 25 anos. Na RAM esta descida foi mais acentuada, com a taxa de desemprego jovem a descer 5,0 p.p. para um valor de 17,6%, valor muito próximo da média nacional.