Nuno Batista valoriza a “singularidade do Porto Santo”
Esta segunda-feira comemorou-se o 27º aniversário da cidade do Porto Santo, com várias iniciativas que incluíram uma palestra, entrega de prémios a alunos do concelho e, ao final do dia, um concerto com o fadista Camané.
As cerimónias que decorreram no auditório da Câmara Municipal do Porto Santo. Nuno Batista afirmou que “o objetivo é sempre fazer melhor todos os dias, melhorar sempre e encontrar as melhores soluções e ultrapassar as adversidades” que vão surgindo para “melhorar para a cidade”.
“Acho que temos uma cidade de que nos temos de sentir orgulhosos”, afirmou o da Câmara Municipal do Porto Santo que acredita que as pessoas “podem estar confiantes” na sua equipa que está determinada “a melhorar a cidade a cada dia que passa”.
O autarca considera que este dia deve ser vivido como acontece com o dia do concelho, valorizando “aquilo que é singularidade do Porto Santo”.
Por isso mesmo, considera importante reconhecer o mérito aos alunos – do 4º ao 12º ano -, mas também reconhecer o mérito de uma personagem do Porto Santo, que neste momento tem grande destaque mundial que é o representante da RTP, nos Estados Unidos da América, João Ricardo Vasconcelos, que é “um excelente exemplo” da ideia dos “profetas pelo mundo”.
João Ricardo Vasconcelos foi convidado para falar da sua experiência fora da sua ilha, e deu uma palestra no auditório da autarquia.
Ao DIARIO explicou aconteceu chegar como jornalista aos EUA. “O facto de ser nos Estados Unidos foi uma surpresa, porque eu concorri primeiro para Bruxelas, porque como tirei direito, ficaria mais próximo da governação da Europa, pois estão lá as instituições europeias todas, mas ficou colocada outra pessoa, tendo aberto um concurso para os Estados Unidos”, explica.
“Pressão das redes sociais”
João Ricardo Vasconcelos vê o jornalismo actual com uma “pressão forte das redes socais, de acesso crescente e imediato das pessoas”
“O jornalista deve ser um filtro, um comunicador e uma pessoa que avalia os factos e seleciona os mais relevantes e importantes para a comunidade, esse papel está cada vez mais a esboroar-se, é muito difícil controlar toda a informação a todo o tempo, quando uma pessoa através de um telemóvel, e ao alcance de um clique, consegue publicar tudo o que apetece, factos e também verdades e o jornalista é muitas vezes ultrapassado por essa velocidade”, afirma.