Regionais 2023 Madeira

Autonomia "ainda não conseguiu produzir um sistema fiscal próprio de fiscalidade reduzida"

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"Querer fazer acreditar que o que se baixou nos escalões do IRS vai valorizar significativamente o vencimento, é um logro. Em grande medida essa pretensa baixa foi absorvida pela inflação". A opinião é de Nuno Morna, cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal - Madeira (IL-M).

"Baixar impostos sobre os rendimentos é usar da prerrogativa que a Madeira tem de o fazer até a um valor de 30% em todos os impostos. Todos os impostos", diz.

Nuno Morna pergunta pelo IVA: "[Um imposto que] vimos aumentado para 22% por causa da dívida escondida dos Governos do PSD de Alberto João Jardim? Não acabou o PAEF no final de 2015, coisa que foi anunciada com pompa e circunstância por este PSD dito renovado? O tal PAEF que ainda se mantém em vigor, inclusivamente com um taxamento de 15% sobre o preço dos combustíveis".

Uma Autonomia que se queira verdadeira, a caminho dos 50 anos, ainda não conseguiu produzir um sistema fiscal próprio de fiscalidade reduzida, que permita atrair investimento, que crie emprego bem pago, aumentando assim a qualidade de vida dos madeirenses. Ao invés criou um Estado pesado, disfuncional, burocrático e mal gerido. Um Estado onde impera o amiguismo, o compadrio, onde o mérito é visto como uma aberração e se promove a mediocridade. Uma fraca Autonomia, que ao fim de quase 50 anos, continua com uma pornográfica taxa de risco de pobreza acima dos 30% e em crescendo. Uma região onde a maioria dos que trabalham ganham o salário mínimo. Não podemos continuar a ser uma terra de salários mínimos. Temos todo o direito de ter o mesmo nível de vida daqueles que nos visitam.  Nuno Morna, IL-M

E garante que a IL-M não defende uma "Autonomia de mão estendida". "Propomos uma Autonomia digna, orgulhosa e sabedora do que é o melhor para si. Uma Autonomia com responsabilidade", conclui.