Hora e meia depois do fim da vigília ainda há constrangimentos no recinto
Uma hora e meia depois do final da vigília celebrada pelo Papa Francisco, no Parque Tejo, em Lisboa, ainda se registavam constrangimentos como filas para as casas de banho ou os corredores cheios de pessoas com dificuldade em movimentar-se.
Nos 10 hectares do recinto, em terrenos de Lisboa e de Loures, assistiram à vigília celebrada no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (que se iniciou perto das 21:00), um milhão e meio de pessoas, segundo o Vaticano.
Entre os setores, o B registava alguma confusão, com longas filas para as casas de banho por algumas estarem em manutenção para limpeza, constatou a Lusa no local.
Além dos corredores terem muitas pessoas que não se conseguem movimentar, nas zonas de venda de comida também havia grandes grupos de pessoas.
Muitos dos que vieram ver e ouvir o Papa vão pernoitar no recinto e alguns estavam deitados, enquanto no altar-palco continua a haver música e animação.
Noutros locais, como a zona A, mais perto do altar-palco, veem-se peregrinos deitados, mas sem espaço entre eles, encostados uns aos outros. Há também zonas onde não se podem deitar porque o chão está molhado devido a escorrências dos pontos de abastecimento de água potável.
Os voluntários da jornada continuam também a distribuir garrafas de água a quem pede e os caixotes do lixo cheios vão sendo recolhidos.
Em alguns pontos, a IC2, porta de acesso norte ao recinto, foi transformada em mini-palco, no qual grupos de vários países cantam, dançam e batem palmas, em espetáculos coloridos por bandeiras de todos os cantos do mundo.
No domingo, o Papa Francisco celebrará a missa final da Jornada Mundial da Juventude, que já decorre em Lisboa desde terça-feira.