PR da África do Sul diz que incêndio em Joanesburgo é um "alerta" para o Governo
O Presidente Cyril Ramaphosa considerou que o incêndio que fez pelo menos 73 mortos, incluindo sete crianças, em Joanesburgo é um "alerta" para o Governo sul-africano, após quase 30 anos de governação pós-'apartheid'.
"É um alerta para começarmos a abordar a situação da habitação no centro da cidade", declarou o chefe de Estado, que visitou esta noite o local do incidente.
O líder sul-africano expressou "condolências aos familiares das vítimas mortais e desejos de rápidas melhoras a todos os sobreviventes feridos", salientando: "Esta é uma grande tragédia sentida pelas famílias cujos entes queridos morreram desta forma terrível, e os nossos corações estão com todas as pessoas afetadas por este incidente".
Pelo menos 73 pessoas, incluindo sete crianças, morreram num incêndio que destruiu na madrugada de hoje um edifício público de cinco andares no centro de Joanesburgo, anunciaram fontes oficiais sul-africanas.
"Este incidente apela a todos nós, desde os serviços de emergência e outras entidades governamentais até às organizações comunitárias, para chegarmos aos sobreviventes para ajudarmos a restaurar o bem-estar físico e psicológico das pessoas e oferecermos toda a ajuda material que os residentes possam necessitar", salientou o líder sul-africano.
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, que é também presidente do partido governante, o Congresso Nacional Africano (ANC), no poder desde 1994, cancelou esta noite uma comunicação ao país sobre os resultados da 15.ª Cimeira do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Joanesburgo, e o relatório do painel de investigação às alegações dos Estados Unidos de que Pretória forneceu às armas à Rússia no navio cargueiro "Lady R", segundo a Presidência da República.