Regionais 2023 Madeira

"Fechar escolas é crime político", diz Edgar Silva

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"É politicamente criminoso fechar escolas sem que se tenham criado projectos alternativos para o bom uso daqueles espaços em favor das comunidades", afirmou hoje Edgar Silva.

O candidato da CDU à Assembleia Legislativa da Madeira falava, esta quinta-feira, numa iniciativa política, na freguesia da Quinta Grande, em Câmara de Lobos, tendo apontado como exemplo das "consequências desastrosas" do encerramento de escolas públicas o caso das Fontaínhas. 

"Nas Fontainhas, como em muitas outras escolas que foram destruídas pela governação, os edifícios públicos estão votados ao abandono (....). Tal como em tantas outras localidades desta Região, o fecho da escola fez desaparecer aquele que era um fundamental pólo de dinamização das comunidades locais. Fechar a escola implicou a morte social do povo das ultraperiferias. Desativar a escola fez desaparecer as forças vivas, fez anular a presença de proximidade de agentes educativos e culturais, de dinamismos sociais, de decisivos protagonistas do desenvolvimento local", salientou Edgar Silva.

Por seu turno, a candidata Carolina Cardoso observa que na zona das Fontaínhas não há "nenhum equipamento público, a escola que há, está fechada há largos anos sem que os governantes dêem um uso ao edifício para usufruto da comunidade, não há qualquer estratégia de combate à desertificação e aos problemas sociais que daí advêm", vincando que "é preciso encontrar soluções e pô-las em prática".

Para a CDU, "as escolas públicas podem ser responsáveis por novas políticas sociais activas, dinamizando projectos do desenvolvimento sócio educativo com impactos transformadores das localidades".