No dia 30 de Agosto de 2002, o DIÁRIO dava conta que cerca de 30 madeirenses viviam em condições sub-humanas, numa quinta em Manchester.

A notícia explica que os madeirenses estavam retidos na quinta “sem documentos e votados a uma vida de trabalho sem higiene e sem as mínimas condições de habitabilidade”.

A situação, avançada pela TSF-Madeira, foi relatada por um casal de emigrantes que conseguiu fugir.

“Os trabalhos na agricultura começam ao nascer do sol e só terminam na noite avançada. Na hora do descanso, um contentor serve de alojamento para várias famílias que, apesar de pagarem 25 libras, nem água têm para tomar banho”, relata a notícia.

Através de um anúncio em um jornal, os madeirenses, ansiosos por uma vida melhor, eram aliciados para partirem para Inglaterra, para terem “um futuro economicamente mais risonho”. O facto de não saberem falar inglês não era um entrave visto tudo ser tratado em português.

Contudo, quando já estavam em Inglaterra, o “pesadelo” começava: 40 horas de trabalho árduo com “fome pancadaria à mistura”.

Leia a notícia da íntegra aqui:

Continuando a ‘viagem’ por esta edição, destaque para a notícia Rendimento de Inserção Social ajuda mais de 3.600 famílias na Região.

Em 2002 a pobreza na Região existia, mas não afectava “tantas pessoas como passado”. Era ainda referido que na Madeira 3.600 famílias, cerca de 4% da população madeirense, beneficiavam dos 135 euros, por pessoa, uma ajuda “muito preciosa”.

Saiba mais aqui:

Destaque para chamadas falsas de ameaças de bombas a espaços noturnos. “Num espaço de poucos dias, foram cinco os espaços nocturnos alvo de brincadeiras de mau gosto, que causaram transtornos a comerciantes, clientes e polícia”, lê-se na notícia.

A PSP dava conta que tinha “indivíduos sob olho e há a possibilidade de conseguir apurar quem são os autores destas ameaças para que não haja reincidências”.

Também na secção ‘Casos do Dia’ era noticiado uma destas situações, desta feita na discoteca ‘Vespas’, onde os clientes, pelas 5 horas da madrugada tiveram de sair do estabelecimento nocturno, devido a uma ameaça de bomba que se revelou ser uma brincadeira de mau gosto.