Combater as desigualdades é uma prioridade para a CDU
A candidatura da CDU às próximas Eleições Regionais para a Assembleia Legislativa da Madeira realizou, nesta terça-feira, uma iniciativa na zona das Neves, em São Gonçalo, sobre a necessidade de uma política alternativa para a Região.
Dando voz à justa reivindicação das populações das zonas altas, foi transportada uma garrafa de gás ao longo das escadarias do sítio das Ladeiras, numa das tarefas que fazem parte do quotidiano de quem vive naquela zona alta do Funchal.
Edgar Silva, cabeça de lista da candidatura da CDU, disse que "o peso e a dureza do dia a dia das populações nas zonas altas são realidades bem concretas que evidenciam desigualdades tremendas, ali nas Ladeiras, como em tantos outros locais, nesta Região".
Nesta iniciativa da CDU foi destacado que "sobram promessas de investimento público nas zonas altas enquanto, lamentavelmente, faltam as concretizações".
Disse ainda Edgar Silva: "Se a garrafa de gás aos ombros, e tudo o resto que é necessário à vida de uma família, tal como já aconteceu no passado no brutal transporte de materiais necessários à construção da casa, implicam, e implicaram, um esforço físico quase sobre humano, este trabalho heroico do povo das zonas altas não tem tido da parte dos governantes a mínima compreensão do alcance e da urgência de Justiça Social que é gritada pelo povo das zonas altas".
De acordo com Edgar Silva, "para a CDU, é necessária uma política alternativa que coloque as desigualdades no topo das prioridades da agenda política na Madeira. Uma política de ruptura com as orientações seguidas pelos partidos da política de direita pressupõe a consagração do combate às desigualdades sociais como objetivo fundamental para uma outra política, para um novo desenvolvimento, alternativo aos fabricadores de exclusão que estão no governo".
Nesta iniciativa da CDU, disse o cabeça de lista da candidatura que "o peso da garrafa de gás simboliza o peso da injustiça social que se está agravando nesta Região. Mas, também é uma forma de protesto político contra a economia de exclusão que está a ser imposta pelos governos, na República e na Região".
Para a CDU, "quando cresce o clamor por Justiça Social importa que seja considerado um outro rumo para o desenvolvimento, em que quem está nas margens, quem habita nas ultraperiferias seja escutado nas suas justas reivindicações. Em vez do atual agravamento das desigualdades sociais, é possível, em contraposição, viver melhor na nossa terra. É possível vencer a batalha pela Justiça Social. Para isso, a condição indispensável é o reforço da CDU".