Trump e mais 18 acusados na Geórgia apresentam-se no tribunal a 6 de Setembro
O ex-presidente Donald Trump e mais 18 pessoas acusadas de uma conspiração para alterar os resultados das eleições presidenciais de 2020 no estado da Geórgia têm a primeira audiência em tribunal marcada para 06 de setembro.
Os acusados, entre os quais se incluem ainda o antigo 'mayor' de Nova Iorque, Rudy Giuliani, e o antigo chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, podem apresentar as alegações relativas ao caso, segundo os autos do tribunal.
Trump apresentou-se na cadeia na quinta-feira, tendo posado para a primeira foto policial de um ex-Presidente dos EUA na história norte-americana, e alega inocência em todas as acusações, tendo dito que as investigações têm motivação política e são uma tentativa de interferência para o impedir de regressar à Casa Branca.
À exceção de Harrison William Prescott Floyd, os acusados aceitaram o valor e as condições da fiança apresentados pelo promotor distrital do condado de Fulton, Fani Willis, e saíram da cadeia em liberdade.
O promotor distrital alega que os réus participaram numa ampla conspiração para tentar manter ilegalmente o presidente republicano no poder, após a derrota eleitoral para o democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020.
Trump foi indiciado no início deste mês por quatro acusações de conspiração para reverter o resultado eleitoral, tendo-se ficado hoje a saber que o julgamento do processo de subversão eleitoral federal, num tribunal de Washington DC, tem início marcado para 04 de março de 2024.
Numa reação publicada na rede social Truth Social, de que é fundador, o antigo chefe de Estado afirmou que essa data constitui uma "interferência eleitoral" para as presidenciais do próximo ano.
O ex-presidente norte-americano está também acusado de reter ilegalmente documentos confidenciais na sua mansão em Palm Beach, Florida, em Mar-a-Lago, e de se recusar a devolvê-los, num caso com julgamento marcado para 20 de maio de 2024, e enfrenta ainda um caso judicial no estado de Nova Iorque.
Os procuradores de Manhattan acusam-no de falsificar registos comerciais num caso relacionado com o pagamento a uma atriz pornográfica para obter o seu silêncio numa relação extramatrimonial.