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Beneficiários do PRR receberam 15% do plano até quarta-feira

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Os beneficiários diretos e finais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam 2.524 milhões de euros até quarta-feira, o que corresponde a 15% do total, segundo o último relatório de monitorização.

Na última semana, os beneficiários receberam mais 114 milhões de euros.

Com os maiores montantes recebidos destacam-se as entidades públicas (716 milhões de euros), as empresas (707 milhões de euros) e as empresas públicas (331 milhões de euros).

Depois surgem as escolas (228 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (178 milhões de euros), as famílias (147 milhões de euros) e as instituições de ensino superior (125 milhões de euros).

No final da tabela estão as instituições da economia solidária e social (47 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (46 milhões de euros).

Por sua vez, as aprovações ascenderam a 14.232 milhões de euros, o que corresponde a 86% do total.

A liderar as aprovações estão as empresas (4.404 milhões de euros), seguidas pelas entidades públicas (4.259 milhões de euros) e pelas empresas públicas (2.244 milhões de euros).

Abaixo disto estão as autarquias e áreas metropolitanas (1.471 milhões de euros), as instituições do ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (369 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (352 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (330 milhões de euros) e as famílias (180 milhões de euros).

A execução do PRR continua em 17% dos marcos e metas acordados com a União Europeia (UE).

Até 23 de agosto, foram submetidas 198.870 candidaturas e 140.603 estão aprovadas, mais 182 do que na semana passada.

No final de maio, Portugal submeteu uma proposta de reprogramação do PRR a Bruxelas, cuja dotação ultrapassa os 22.000 milhões de euros.

Com a reprogramação, Portugal passará a contar com mais 41 medidas, 11 reformas e 30 investimentos.

O montante total do PRR (16.644 milhões de euros -- valor inicial), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes -- resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).

As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.

Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.

Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.