Regionais 2023 Madeira

CHEGA acusa Secretaria da Educação de viver obcecada com números e burocracia

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Foto CHEGA-M

O CHEGA-Madeira está preocupado com as questões da Educação, quando se aproxima o início de mais um ano lectivo.

Numa nota enviada pelo partido, o presidente e cabeça de lista da candidatura às Regionais 2023, Miguel Castro, afirmou que este sector tem de ser alvo continuado da atenção por parte dos governos e das forças políticas.

As escolas devem ser espaços seguros para o crescimento dos alunos, mas assistimos, cada vez mais, ao agravamento dos desafios que são enfrentados pela comunidade escolar, desde a sexualidade precoce, a secundarização da importância dos valores e o afastamento das famílias do processo educativo à falta de recursos, menorização do estatuto de autoridade dos professores e a enorme sobrecarga do pessoal docente com tarefas burocráticas sem qualquer utilidade, nem sentido. Não é desta forma que vamos construir um ambiente escolar positivo, nem que vamos preparar as gerações para as exigências e características do mundo globalizado.  Miguel Castro, candidato CHEGA

O líder o CHEGA-Madeira afirma que o Governo insiste "em fazer propaganda do trabalho que faz no sector da Educação, em vez de olhar com objectividade e seriedade" para o que de grave se tem vindo a passar dentro de muitas das escolas da Região.

“Temos uma Secretaria de Educação que vive obcecada com números e que vive para as estatísticas, quando o enfoque da Educação deve ser as pessoas e as famílias. Por isso, enquanto o PSD não tiver a humildade de perceber que é preciso mudar o paradigma, se verdadeiramente quiser ajudar a construir uma escola para o século XXI, então nunca será capaz de servir a Madeira e o Porto Santo. Para mudar a Educação e para termos escolas que são verdadeiras comunidades, assentes em valores, em princípios, em laços de cooperação com as famílias e vocacionadas para a preparação de seres humanos com noções cívicas e espíritos inquisitivos, então temos que mudar as pessoas que assinaram as decisões que nos levaram aos problemas que as escolas hoje enfrentam", Defendeu Miguel Castro.