Professores: profissão desvalorizadíssima

As maiorias absolutas geram absolutismos. O partido dito socialista enferma desta arrogante disrupção, pelo: quero, posso e mando a solo!

Lembremo-nos da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, do absoluto desgoverno de Sócrates, que iniciou o lançamento para os fojos da desvalorização a carreira dos professores.

Hoje, a bitola está igual.... O futuro da instrução em Portugal é negro: professores lesados em mais de 6 anos em tempo de trabalho. Mas, nas Ilhas Adjacentes, esta situação resolveu-se. Por cá, não se soluciona, porquê? Porque as «contas certas» estão à frente da

Instrução e, de quem a dá. Docentes devem ser alvo do máximo carinho, compreensão e valorização... há cinco meses, que os professores esperam resultados - em vão! Vem aí novo ano lectivo e esta classe não desarma, na sua justa luta. Quem não luta, perde sempre! As políticas deste ministro

da Educação, revestem-se de perfeitas nódoas indeléveis.

O executivo disponibilizou um manual para os professores que pretendessem habilitar-se a uma casa. Só existem em Portimão e Lisboa...

sendo 29 habitações(!). Neste caso gozar com os professores é um crime político!

Quem ensina deve ter uma especial ajuda para as deslocações de muitos, muitos quilómetros de suas casas para a escola.

Uma professora amiga diz-me: 'Neste momento os jovens descartam a profissão de professor e por este caminho, dentro de pouco tempo haverá um déficit de docentes na Escola Pública!' O rumo dos acontecimentos parece(o que parece em política - é!), que querem estender a passadeira para as escolas privadas.... Nem todas as pessoas têm dinheiro para aceder à onerosa mercantilização do ensino.

Vítor Colaço Santos