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O voto que muda a Madeira

Não sou um carreirista político... a minha experiência diz-me que é possível fazer diferente

No próximo dia 24 de Setembro está nas nossas mãos mudar a Madeira ou optar por manter tudo igual, inalterado há décadas. São 47 anos de um poder que usa a Madeira para servir os mesmos de sempre. Um poder que em nada honra a democracia. Um poder que ignora os madeirenses e as suas reais necessidades.

Não podemos ambicionar mais e melhor com a receita de sempre. E a receita do PSD tem quase 50 anos. Quem não tem ideias, quem não sabe fazer diferente, quem se limita a criticar o adversário, quem foge ao debate, apenas demonstra a sua incapacidade para continuar a governar.

Tenho 44 anos e nunca conheci outro governo na nossa Região. E como eu, todas e todos os madeirenses. A resignação combate-se com coragem. A coragem de fazer diferente para obter resultados diferentes. Há quem diga que é difícil fazer diferente ou mesmo que é impossível. Eu digo-vos que é fácil. Basta alterarmos prioridades e opções políticas. Só é difícil fazer diferente, fazer melhor, para quem há quase 50 anos faz sempre tudo igual!

Apenas o Partido Socialista tem condições para liderar um governo que tenha na sua génese a justiça social, a solidariedade e a liberdade. Um governo com valores que em cada um de nós vê pessoas e famílias. Um governo de braços abertos para os Madeirenses e Porto-santenses. Um governo que não estabeleça diferenças nem barreiras, mas que trate todos por igual. Queremos uma Madeira que seja uma terra de oportunidades. Uma Madeira inclusiva, onde a saúde, a educação, a habitação e a qualidade de vida são prioridades.

É por isso que o dia 24 de Setembro é o dia de fazer uma escolha.

A escolha entre baixar impostos ou continuar a injetar centenas de milhões de euros em sociedades de desenvolvimento falidas. A escolha entre mais habitação ou prolongar a Pontinha. A escolha entre atribuir 2% de subsidio de insularidade a toda a administração publica regional ou continuar a esbanjar 33 milhões de euros por ano em tachos nomeados pelo PSD e CDS. A escolha entre apostar na educação gratuita ou ver os nossos jovens a emigrar. A escolha entre ter um ferry entre a Madeira e o Continente ou continuar a nada fazer para que isso seja realidade. A escolha entre abrir centros de saúde em Santana e no Porto Moniz ou manter listas de espera intermináveis. A escolha entre quem quer usar a autonomia para defender todas e todos os madeirenses ou aqueles que a utilizam apenas para benefício de alguns.

Sou candidato a presidente do Governo Regional porque me sinto capaz de liderar a mudança de que tanto precisamos. Não sou um carreirista político, fiz toda a minha vida no mundo empresarial e a minha experiência diz-me que é possível fazer diferente, fazer melhor, e é isso que me move. Chegou o momento de colocar ao serviço da Madeira a minha capacidade de trabalho e os valores pelos quais me guio: competência, rigor, compromisso e transparência. Estou aqui pela Madeira e pelos madeirenses, para concretizar o desejo de mudança que se sente em cada rua, em cada pessoa.

Dia 24 de setembro é tempo de mudar. Dia 24 de setembro, o voto no PS é o voto que muda a Madeira.