Foi inaugurada esta manhã a nova instalação da Direção Regional de Planeamento, Recursos e Infraestruturas, localizada na Rua do Seminário, no Funchal, após vários anos em instalações alugadas na Rua João Tavira.

Agora, após investimento de 521 mil euros, aquela que é uma 'peça' fundamental para o bom funcionamento das infraestruturas escolares e desportivas está num edifício requalificado e ampliado que pertence ao património da Região (PATRIRAM).

A presidir à visita às novas instalações esteve o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, acompanhado pelo secretário regional da Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, e pelo secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, que fizeram uma visita sob orientação do 'cicerone', o director regional Gonçalo Araújo.

Este novo equipamento de cinco andares tem papel fundamental na organização dos anos lectivos para que tudo funcione dentro de cerca de duas semanas, quando os primeiros alunos começarem a regressar à escola, sendo também a entidade que gere as principais mudanças que, desde há algumas décadas foram sendo introduzidas na gestão escolar.

Miguel Albuquerque salientou o exemplo que o Governo que lidera quer dar na reabilitação urbana, sendo que o edifício estava arrendado a privados e "nós decidimos aproveitar este espaço, reabilitá-lo, um prédio histórico aqui na cidade do Funchal", destacando por diversas vezes durante a visita o "trabalho extraordinário" feito com investimento tão reduzido.

Uma vez que o edifício está em zona de reabilitação urbana, beneficiou ainda da "redução do IVA para apenas 5%". Além disso, elogiou o "trabalho extraordinário" da própria Direção de Planeamento, Recursos e Infraestruturas realizado desde 1996, na altura como Direcção de Serviços, nomeadamente com o lançamento da escola a tempo inteiro, entre tantas outras iniciativas governamentais que implementa. Os manuais escolares digitais, por exemplo, é outro, sendo que para 2023/2024 todos os alunos do 5.º ao 10.º ano terão acesso a um computador portátil, por empréstimo, da Secretaria Regional.

Gonçalo Araújo deu conta do muito que tem sido feito desde então, relembrando que em 1999 ainda 30% dos alunos da Madeira tinham aulas através da telescola, tendo destacado que a escola a tempo inteiro acabou definitivamente com as crianças que deambulavam pela cidade e vilas a pedir esmola, além de reduzir significativamente o abandono escolar, e mais recentemente, frisou, a possibilidade de as famílias matricularem as crianças em qualquer escola à sua escolha, com a única limitação, ao contrário do que se passa no país, é a limitação das próprias escolas.