Há 15 anos Danny agitava o futebol com a sua transferência recorde de 30 milhões de euros
Há 15 anos, o DIÁRIO fazia notícia com o facto do Zenit, equipa russa, estar prestes a fechar a transferência recorde de 30 milhões de euros pelo jogador madeirense Danny.
A 24 de Agosto de 2008, Danny, então com 24 anos, confirmava ao DIÁRIO que iria trocar a camisola do Dínamo de Moscovo, formação onde esteve quatro épocas, pela do Zenit de São Petersburgo, protagonizando uma das maiores transferências na história do futebol russo.
Apesar da confirmação ao nosso matutino, o internacional português recusou-se a tecer mais comentários sobre o movimento recorde do mercado de transferências. “Neste momento não posso adiantar nada porque só na segunda-feira é que tudo ficará resolvido”, disse.
Enquanto isso, em território madeirense, o pai do jogador, Carlos Jorge, pai do jogador recebia a notícia da possível transferência para o Zenit com grande satisfação: “Sinto-me bastante orgulhoso pelo meu filho. Ele merece tudo isto, porque é um grande profissional. Estou muito feliz. É mais um salto qualitativo na sua carreira desportiva”, afirmou.
Também quem recebeu a notícia com natural agrado foi Carlos Pereira, presidente do Marítimo, equipa de formação do atleta, facto que iria permitir um bom encaixe financeiro.
“Estou muito orgulhoso por ele. O Danny foi o único jogador português que foi para a Rússia e que soube manter o estatuto de bom profissional. O dinheiro é importante mas muito mais que isso é ver a capacidade e o prazer que ele tem em exercer asua profissão. Dá gosto vê-lo jogar”, vincou.
ECONOMIA: Ferry e crise levam a férias mais poupadas
Nesse mesmo dia, o DIÁRIO também fazia manchete com as férias poupadas dos madeirenses. A crise não impedia o aumento dos que iam fazer férias lá fora, mas reduziu a procura por destinos mais caros, com o Armas também a contribuir para essa tendência.
Destinos como o Algarve, esse ano, voltaram a renascer para milhares de famílias, devido ao ferry Naviera Armas. Naquela Verão as viagens até Portimão "foram o maior sucesso junto daqueles que optaram por poupar e, ao mesmo tempo, experimentar um tipo de viagem (de mar) não acessível a todos e um destino apreciado por milhões. O Algarve, mas não só, também todo o Portugal continental e o sul de Espanha e, ainda e sempre, Canárias. Para outros, com mais posses ou que não gostam de pensarem poupar quando vão de férias, as distâncias mais longas, como vários destinos de eleição", pode ler-se no artigo.
REGIONAL: Reino Unido é o novo destino dos madeirenses
Em 2008, o estado da emigração regional apontava que, em dimensão, a África do Sul e a Venezuela eram as maiores comunidades, mas a diáspora madeirense mais dinâmica e jovem estava localizada no Reino Unido. O nível de vida e os ordenados em libras faziam da Grã-Bretanha o novo ‘eldorado’ madeirense.
Naquela altura, estimava-se que o número de novos emigrantes vindos da Madeira era de 120 mil pessoas, que a grande maioria chegava todos os anos para trabalhar na hotelaria.
PAÍS: Linha do Tua sem meio de comunicação
Após o acidente, que ocorreu naquela semana e provocou um morto e 43 feridos, entre os 47 ocupantes da carruagem, a maioria turistas, que seguia de Mirandela para o Tua, era noticiado a nível nacional que as composições daquela Linha circulavam sem qualquer tipo de comunicação, levando apenas a bordo um telemóvel que ficava mudo na maior parte do percurso por falta de rede. Essa falta de comunicações obrigou a que algumas das vítimas do acidente tivessem que percorrer centenas de metros para pedirem socorro.
MUNDO: Ameaça de bomba
O DIÁRIO de 24 de Agosto de 2008 dava conta ainda de que um avião da companhia Swiss, que fazia um voo entre Zurique e Málaga, tinha sido obrigado a aterrar de emergência, no Aeroporto de Genebra, devido a uma ameaça de bomba.
Os 141 passageiros a bordo saíram ilesos da aterragem, depois de o aparelho, um Airbus A321, ter dado meia volta quando voava sobre território francês, segundo o porta-voz do aeroporto, Philippe Roy. O avião foi examinado pelos serviços de desactivação de explosivos, sem que tenha sido encontrado nada.
Também um avião da companhia easyjet, que fazia a ligação entre Londres e a Sardenha com 130 passageiros a bordo, foi obrigado a aterrar de emergência, em Nice, França, devido à presença de fumo a bordo.
O piloto e o co-piloto tiveram de ser hospitalizados em Nice, devido à inalação de fumo, mas nenhum dos passageiros a bordo sofreu qualquer ferimentos.