“Utentes que aguardam há anos já têm tempos máximos de resposta na Madeira”, diz JPP
Uma das “bandeiras do JPP na área da Saúde”, a entrada em vigor dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) já é uma realidade “graças ao JPP”, referiu Élvio Sousa, líder e cabeça-de-lista às eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, no próximo dia 24 de Setembro.
Este direito dos utentes que existia para os Açorianos e para os residentes no Continente “foi alcançado ao fim de 7 anos de pressão e propostas feitas pelo JPP, mas que o PSD, agora coligado com o CDS, sempre rejeitaram. Finalmente, ao fim destes 7 anos, num debate da Saúde proposto pelo JPP, Pedro Ramos anunciou que iria publicar a portaria que consagra este direito: os Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG), que se veio a confirmar a 30 de maio deste ano”, relembrou o parlamentar.
“Neste momento, qualquer utente inscrito para um ato clínico não urgente, seja uma consulta, um exame ou uma cirurgia, tem o direito a saber quanto tempo irá aguardar e qual a sua posição na lista de espera”, destacou.
Élvio Sousa recordou que “foi o JPP que conseguiu, pela primeira vez, que fossem conhecidos os números oficiais das listas de espera do Serviço Regional de Saúde, um trabalho de fiscalização apertada e de recurso oficial cujo Secretário Regional Pedro Ramos foi julgado a facultar esses dados”.
“A população sabe que existem 118 mil atos clínicos em lista de espera e, ao longo dos anos, várias especialidades têm sido suprimidas com 19 especialidades que já foram retiradas artificialmente das listas de espera”, referiu.
“Gostaria de alertar a todos os utentes que já podem saber o seu lugar na lista de espera e o tempo máximo que terão de aguardar. Os utentes que se desloquem aos centros de saúde ou aos hospitais e façam esse requerimento para saber quanto tempo irão aguardar pela prestação do cuidado de saúde e qual o seu lugar na lista de espera”.
“E caso esse direito lhes seja negado, façam chegar a situação ao JPP, entrem em contacto connosco, que iremos ajudar as pessoas nesta missão”, concluiu Élvio Sousa.