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Criar (o) futuro (XXII)

“Os dias de verão vastos como um reino/(...) Como se em tudo aflorasse eternidade”.Estes versos de Sophia de Mello Breyner Andresen têm, para mim, o sabor do verão da minha infância, em que os dias pareciam intermináveis e os sonhos eram uma carta aberta ao futuro.Na lufa-lufa da vida quotidiana, dou por mim a pensar como o tempo é relativo e depende muito do que se passa no mundo, mas também na nossa vida.Por isso, acho notável quem tenta, todos os dias, ter ou recuperar a capacidade de acreditar, de lutar contra os velhos do Restelo e fazer de todos os tempos o seu tempo. Um tempo feito de resiliência, de empatia e, sobretudo, de esperança no futuro. E, neste mês de agosto, foi uma energia de esperança, de acreditar num futuro melhor, que perpassou pela 16.ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada em Lisboa.Assistimos a uma resposta clara de esperança por parte de jovens de todo o mundo, transmitida através de orações e cânticos, e, em especial, com o entusiasmo com que disseram presente. Uma presença feita de alegria e união. Nas palavras do cardeal José Tolentino Mendonça “a redescoberta do poder da esperança é a primeira oração global do século XXI”.

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