Madeira

Estudantes madeirenses são “esmagadora maioria” a pedir ajuda à Associação Académica de Lisboa

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Diogo Henriques, actual presidente da Associação Académica de Lisboa, afirmou ao DIÁRIO que a “esmagadora maioria” de estudantes do ensino superior a pedir ajuda a aquela entidade são madeirenses.

“Há muitas pessoas que nos contactam através das redes [sociais] porque sabem que o presidente da associação é madeirense ou falam directamente comigo ou inclusivamente através da página da associação para pedir ajuda”, asseverou.

Os pedidos são na sua maioria para conseguir encontrar um quarto na capital portuguesa a preços acessíveis: “Este ano, eu directamente, e depois com o serviço da nossa associação, já ajudei dois jovens madeirenses a arranjar habitação a preços acessíveis em Lisboa porque os quartos estão [com preços] elevadíssimos”.

“O custo médio de um estudante do ensino superior tem sido cada vez maior e os jovens querem preços mais acessíveis, com contrato e arrendamento. Temos feito algumas pontes de contacto nesse sentido para ajudar os estudantes deslocados, mas confesso que grande parte dos jovens que chegam até nós são estudantes madeirenses”. Diogo Henriques,  presidente da Associação Académica de Lisboa.

Esclarece que após ter tomado posse, em Março último, vários jovens madeirenses começaram a segui-lo nas redes sociais: “Houve muitos jovens que me começaram a seguir e que pedem [ajuda] directamente ou a mim ou à página da associação. Confesso que a esmagadora maioria tem sido mesmo madeirenses”.

A concluir, informa que nos dias 2 e 3 de Setembro, vai decorrer o fórum de discussão de carácter consultivo, decisório e eleitoral de todos os estudantes do ensino superior – o Encontro Nacional de Direcções Associativas (ENDA).

Na iniciativa, que será representada pelas associações académicas, estudantes das respectivas instituições de ensino superior, Diogo Henriques elucida que a Associação Académica de Lisboa irá levar para discussão temas como a saúde mental e a habitação. “Vamos acabar por fazer algumas propostas para o Governo no âmbito do Orçamento de Estado, muito incisivamente na saúde mental, na questão da habitação, mas também relativamente aos estudantes deslocados”, remata.