"Quem fala em mordaça são os mesmos que querem condicionar os eleitos"
Albuquerque diz que não tem medo das ameaças dos "radicais" que o criticam por falar enquanto presidente do Governo e também candidato às próximas eleições Regionais
O chefe do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, começou por agradecer a Pedro Calado a “postura de diálogo” que tem mantido com o Governo Regional, elogiando por isso a “cooperação” entre os dois poderes – Regional e Municipal. Motivo para também “louvar” o presidente e a sua equipa pela “capacidade reformadora” que tem vindo a concretizar, onde a “transformação da cidade que está em curso” é disso exemplo.
Aproveitou a ocasião para criticar “os radicais” e reforçar que não tem medo das ameaças daqueles que criticam Albuquerque de falar enquanto presidente do Governo e também candidato às próximas eleições, ao responder a aqueles a aqueles que nas intervenções falaram em mordaça e concluir que são estes “que querem condicionar os eleitos de falarem livremente numa democracia”.
Depois do longo discurso de Pedro Calado – quase 40 minutos - coube ao presidente do Governo Regional fazer a última intervenção na Sessão Solene que assinala, hoje, o 515º aniversário da elevação do Funchal a cidade. Albuquerque voltou a falar dos números que sustentam o crescimento da economia madeirense e das mais-valias que daí poderão advir.
O presidente do Governo e candidato a manter-se no cargo reiterou o objectivo de “aproveitarmos o surto de crescimento económico para reforçar a política social”.